Um Babyboom ePortuguês? [Edição PT]

Day 965, 01:58 Published in Portugal Portugal by S.Ribeiro

Boa tarde! Este artigo tem como objectivo tecer alguns comentários sobre a possibilidade de criar um babyboom em ePortugal, estratégias para o conseguir, assim como custos financeiros a ele ligados:



Não sei se se lembram mas, antes desta transição turbulenta para a V2, deparámos-nos com um artigo muito bem elaborado, intitulado “O estado da Nação do ponto de vista de um traidor”, da autoria de Gonzo23. Nele, o autor utilizou uma frase particularmente interessante que eu passo a citar: “Eu proponho abanar este país e torna-lo numa super potência pelo único meio possível. A guerra como catalisador ao ódio/patriotismo que atrairá mais portugueses para este mundo virtual”
Ora, neste momento o governo ePortuguês (assim como todos os eGovernos no eRepublik) estão a fazer um esforço monumental para adaptarem os seus países ao novo módulo económico/militar.

Mas e depois? Será que ePortugal irá finalmente ter o tão esperado babyboom que nos permitirá sair da estagnação? Mas como o provocar? Como o manter? Este artigo foi redigido após uma grande pesquisa com base em entrevistas a jogadores de países que aproveitaram babybooms para crescer, algumas opiniões mais pessoais, assim como uma vasta gama de pequenos comentários sobre este tema já feitos por outros jogadores mais experientes.



Provocar um babyboom: Usar as emoções dos Portugueses

Para provocar um babyboom, um grande método consiste em utilizar sentimentos nacionalistas de um povo e transporta-los para o jogo. Normalmente, cada país tem pelo menos um rival histórico (o caso de Portugal não poderia de deixar ser Espanha). Se conseguirmos estabelecer linhas claras e bem definidas, paralelas entre este jogo e a vida real (por muito incorrecto que seja fazer isto), teremos mais hipóteses de apelar ao coração das pessoas. Assim, e tendo em costa que este é um jogo social onde os jogadores estão divididos por países, devemos jogar com estes sentimentos nacionalistas. Portugal é um país oprimido pelos próprios portugueses que sofrem de uma grande falta de motivos para orgulho… A procura de motivos para orgulho pode lançar muita genta a este jogo.

E isto já foi feito tantas, mas tantas vezes… o caso da ePolónia por exemplo, que cresceu a partir de um ódio pelos Alemães (por motivos óbvios), ou mesmo o caso da eHungria e a eBulgaria, ocupadas pela eRoménia, ou a eSérvia, ocupada pela eCroácia. Todos estes países aproveitaram a presença inimiga de vizinhos muito mais poderosos do que eles para, através de campanhas organizadas, crescer de forma desmedida... e é aqui que os nossos amiguinhos espanhóis entram em jogo. Se os usarmos para atingir os nossos fins, conseguiremos deixar finalmente de ser um país de terceira linha.

No entanto, a propaganda que podemos apresentar tem obrigatoriamente que ser verdadeira. Quer dizer, não vamos lançar um artigo com o título de “Exército Português marcha sobre Madrid em jogo virtual”, quando sabemos que isso está longe de ser verdade. Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo e isto seria muito desmotivante para os novos jogadores.


Babies hate lying.

Um erro muito comum

A ideia que vem normalmente ligada aos babybooms é muito simples “Quando é que tenho que pagar para que isto passe como publicidade nos meios de comunicação social?” Provavelmente a resposta é “Muito”. A publicidade, apesar de muito eficiente, é bem cara nos dias que correm. Assim, os babybooms seriam feitos através de posts em forums de jogos e pequenas comunidades Portuguesas na Internet. No entanto, acho que estamos a ver as coisas por um ângulo errado…

Imaginemos que, em vez de fazermos publicidade paga, tentamos convencer jornalistas que aquilo que acontece nesta realidade virtual pode ser (pelas razões acima) “motivo de notícia”. Não será nada de muito difícil, se tivermos em conta o método de como apresentamos este tema. No mundo de hoje, infelizmente, aquilo que vende é o sensacionalismo. Se escrevermos textos bem redigidos que, acima de tudo, apelem aos sentimentos dos povo português, e os enviarmos a jornalistas, possivelmente alguns deles reconhecerão potencial para uma notícia.

Quando falo de jornalistas, não me refiro apenas a jornais. Falo também de rádios, revistas de jogos, blogs, sites e até mesmo canais de televisão! As possibilidades são ilimitadas! Imaginem por exemplo o seguinte: ePortugal é conquistado pelos eEspanhois e enviamos a uma grande quantidade de jornalistas, textos “fortes”, redigidos com o apoio de membros do nosso governo ePortuguês com títulos como “Portugal virtual ocupado por Espanha” ou mesmo “Centenas de Portugueses combatem pela sua pátria contra espanhóis em jogo virtual”. Notícias como estas apelam aos sentimentos das pessoas, imergindo-as neste emundo mesmo antes de lá entrarem. Temos que nos convencermos que não temos que vender este jogo e que não temos que pagar um único euro.


Como vêem, infelizmente, tudo o que é minimamente chocante, vende.

Não estamos a promover o eRepublik mas sim a convencer as pessoas de que o nosso epaís, ao contrário daquilo que elas vêem na vida real, pode ter sucesso caso elas trabalhem com ele. Se os meios de comunicação sociais começarem a alimentar os seus espectadores com notícias sobre este mundo, estas começarão a sair em jornais maiores, ou mesmo até no chamado “horário nobre”. A partir desse momento a comunidade continuará a crescer e a crescer, unindo-se ainda mais, e fazendo com que a estagnação acabe. Como vêem, é mais fácil promover ePortugal transformando-o numa notícia em vez de num anúncio publicitário. E acima de tudo… bem mais barato. Mas lembrem-se que, para convencermos os portugueses que ajudar ePortugal neste jogo vale a pena, teremos primeiro que convencer os jornalistas disso. A insistência e a qualidade dos textos redigidos seriam a chave para conseguir isso.

Apoio aos novos jogadores



Imaginemos que saiu uma notícia sobre este jogo no “Jornal da Noite” da SIC e uns milhares de jogadores se lançam a este jogo. Estaria o nosso país pronto para os receber?
Como sabemos, a primeira mensagem que o jogador receberá ao juntar-se a este jogo é enviada pelo governo, automaticamente. Esta mensagem, apesar de sucinta, deve explicar ao jogador o que fazer nos primeiros dias, antes de o conduzir a pessoas mais experientes (assim como tutoriais) que o possam ajudar.

Todos nos lembramos dos erros que cometemos nos primeiros dias de jogo.


Para isso existem os tutores… Eu por exemplo, mal cheguei, pedi ajuda a um. Recebi uma mensagem dele quase uma semana depois de começar a jogar. Isto foi algo que me causou confusão. Felizmente, obtive a ajuda de um jogador espectacular, Alexandre N Skromov, que me ensinou a dar os primeiros passos neste jogo, resolveu-me muitas dúvidas, e inclusive me doou comida. Outro jogador que me ajudou, doando comida, foi RicardoNeves. Estes dois actos, simples mas eficientes, ajudaram por me envolver na comunidade.

No entanto, sem algo que os envolva no jogo, os novos jogadores acabam por desistir. No meu caso, aquilo que me ajudou a ficar foram alguns artigos que lia na imprensa, a maioria redigida por um dos meus eÍdolos, o Barbinhas, que me despertaram o interesse em relação ao mundo virtual que rodeia ePortugal que, infelizmente, teima em não participar nele.

Por outro lado, tínhamos artigos que me davam a conhecer intrigas políticas e campanhas pessoais que apenas serviram para me desmotivar em relação à política em ePortugal. É necessário uma reflexão sobre o tipo de artigos que saem na nossa imprensa, a quantidade deles e, acima de tudo, a elaboração de artigos redigidos pelo estado, dirigidos aos jogadores mais jovens com direito a explicações breves mas importantes sobre o motor do jogo, assim como propaganda que os faça sentir úteis

No entanto, caso soframos uma ocupação espanhola, torna-se bem mais fácil para o governo manter os novos jogadores envolvidos neste jogo, através da árdua tarefa de libertar as nossas regiões assim como propaganda resultante das conquistas. Além disso, todos sabemos que Espanha nunca teve grande interesse pelo nosso território, a modos que esta tarefa não seria assim tão difícil.

Assim, tenho que sublinhar este pormenor: “Só se conseguirmos transportar os novos jogadores para a comunidade ePortuguesa neste jogo e imergi-los no contexto social do nosso país, através de, acima de tudo, interactividade entre eles e os novos jogadores… só assim, conseguiremos fazer com que eles se dêem ao trabalho de ficar”. Sem o apoio de toda a comunidade já existente, torna-se muito difícil manter um babyboom.

Tomar o primeiro passo

Apesar de ser muito bonito escrever artigos sobre este tema e apelar à união entre os jogadores, tenho consciência que sou apenas um entre dois mil ePortugueses e que pouco ou nada posso fazer para provocar este babyboom. Tal como já disse uma vez, esta iniciativa deve partir do estado e ser uma campanha a nível eNacional. Esperemos que, depois do país ultrapassar o novo módulo económico/militar, medidas concretas sejam tomadas na direcção do tão esperado babyboom Português.


Se acharem este artigo útil para o nosso ePaís, votem-no, comentem-no e espalhem-no através de shouts por favor. Muito obrigado por terem lido tudo =o