The Clown - Ano 1 - N.º 34

Day 1,459, 04:31 Published in Portugal Portugal by General Destroyer


Uma guerra monumental com eEspanha e os aliados da ONE deflagra num monte no Alentejo. Militares de várias MU eportuguesas e aliadas da EDEN são chamados ao local, mas a guerra fica cada vez mais forte e os militares eportugueses não a conseguem dominar. As colunas de militares e mercenários de um lado e do outro do monte disparam zookas, armas Q5, Q4, Q3, Q2, Q1, Q0 e há até n00bs que atiram pedras da calçada. Tudo vale para limpar os taçardos.
A situação já está fora de controlo quando alguém sugere que se chame também a MU das BUFA, apesar de toda a gente duvidar que eles consigam fazer alguma coisa de jeito.
Por fim, lá se decide que toda a ajuda é pouca e chama-se a tal Military Unit. Quinze minutos depois chega um camião velho e ferrugento a fazer barulho até mais não.

O camião segue a uma velocidade vertiginosa.

Dentro dele seguem 10 homens já com uma certa idade e com equipamento já muito antigo que olham as para fileiras da guerra com os olhos cerrados e ar confiante. O camião segue sempre em direcção ao centro da batalha, em linha recta, e acaba por entrar por ele dentro, parando já no meio do local onde rebentavam os tiros de canhão e zookas.

Os BUFA saltam do camião e usam todos os seus recursos para dominar a battle, despejando zookas e armas Q5 em direcção aos taçardos. Com esta preciosa ajuda, a battle é finalmente controlada e a barra virada a favor de ePortugal.

Impressionado com o trabalho destes militares, o presidente Lucifel respira de alívio, puxa do livro de cheques e passa um cheque de cinco mil Gold aos militares da BUFA.

Dali a nada um repórter do jornal The Clown dirige-se ao comandante da dita Military Unit e pergunta:
- Cinco mil gold! Já pensaram no que vão fazer ao dinheiro?
- É óbvio, não? Vamos ver se arranjamos o raio dos travões do camião!

Num infantário do Ministério do Desenvolvimento Social, a educadora está a ajudar um menino do babyboom a calçar as botas. Ela faz força, faz força, e parece impossível: as botas eram muito apertadas.
Ao fim de algum tempo, e a muito custo, uma bota já entrou e a outra já está quase. Nisto, diz o miúdo:
- As botas estão trocadas!
A educadora pára, respira fundo, vê que o rapaz tem razão e começa a tirar-lhe as botas novamente. Mais uma dose de esforço e depois ela torna a tentar colocar-lhe as botas, desta vez nos pés certos. Ao fim de muito tempo e muito esforço, ela lá é bem sucedida e diz:
- Bolas... estava a ver que não... custou...
- Sabe, é que estas botas não são minhas!
A educadora fecha os olhos, respira fundo e lá começa a descalçar o rapaz novamente. Quando finalmente consegue, diz ao miúdo:
- OK! De quem é que são estas botas, então?
- São do meu irmão! A minha mãe obrigou-me a trazê-las!
A educadora fica em estado de choque, pulsação acelerada, vai respirando fundo, decide não dizer nada e começa novamente a calçar o rapaz. Mais uma série de tempo e finalmente consegue. No fim, diz-lhe:
- Pronto, as botas já estão! Onde é que tens as luvas?
- Pus nas botas!