The Clown - Ano 1 - N.º 51

Day 1,485, 15:50 Published in Portugal Portugal by General Destroyer


Na noite do casamento, a mulher do Bitorino foi despir-se para a casa de banho. Demorava-se, e ele, achando já muita a demora, chama:
- Oh Maria: anda daí, vem-te deitar.
- Espera um bocado que eu já vou.
- Mas anda daí.
- Sabes?... É que eu tenho vergonha.
- Tens vergonha? Vergonha de quê? Anda daí!
- Sabes? É que eu já não estou virgem...
- Deixa lá, rapariga. Eu também não quero fazer nenhum presépio.

Na noite de núpcias a MartaLi, já algo aborrecida com o desinteresse mostrado pelo death rider, diz-lhe a determinada altura:
- Olha, querido: quando um homem e uma mulher se casam, à noite... têm de fazer... aquela coisa, sabes?
- Qual coisa?
- Ora... aquilo que vês os cãezinhos fazerem na rua. Estás a perceber?
- O quê?! Não me digas que tenho de passar a noite toda a fazer chichi contra a parede!

Ora como todos sabem, o dia em que o noivo se dirige à casa da noiva para pedir ao pai dela a sua mão da filha em casamento é uma das ocasiões mais tensas na vida de um noivo apaixonado.
Muitas vezes o noivo ainda não sabe se o pai da noiva concorda ou não com o casamento. E não é raro uma negativa do pai.
Ora por igual sensação de terror passou o nosso death rider no dia em que foi a casa dos pais da MartaLi pedir a sua mão ao pai dela.
Reunião formal, toda a família na sala de visitas: pai, mãe, irmãos e irmã da noiva. O noivo, extremamente nervoso, explica qual o motivo da visita, coisa que já toda a gente sabia e esperava.
- ... bom, e então, sendo assim, como lhe expliquei... eu vim pedir a mão da sua filha em casamento.
- Qual delas? - pergunta o pai, numa de provocação - A maior ou a menor?
- Desculpe, mas eu não sabia que a sua filha tinha uma mão maior que a outra.