Recordações de um Espião
Arcusgaldan
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Recordações de um Espião - Dia 1
Olá. Meu nome é Henrique, e sou um espião da RIB (Rede de Inteligência Brasileira).
De fato, eu sou um espião. Mas, entre o povo, sou só o Henrique, o Soldado.
Meu disfarce, como já disse, é de soldado. Mas, enquanto homens vão à luta, a RIB PROJETA a luta. Minhas informações, assim como a de muitos outros espiões, fazem com que nosso Presidente comece as guerras.
Mas deixem para agradecer depois. Tenho uma história muito interessante para contar. Da época em que o Brasil estava em guerra com a Espanha. Então deixa eu contar!
Lá estava eu, no edifício da RIB. Por fora, só mais um prédio na multidão. Mas se você soubesse onde entrar, com quem falar e o que fazer, você entraria na Central da Inteligência.
Foi o que eu fiz. Entrei por uma entrada lateral, e virei em um corredor escuro e sujo. Entrei numa porta à esquerda, onde, supostamente, era a Sala do Faxineiro. O "Faxineiro" estava lá. Então eu disse:
- Agente Henrique Bastos, senha 05546
- Boa noite, Henrique - foi a resposta do velho faxineiro, que na verdade, era o Guarda da RIB.
Ele apertou uma série de botões embaixo de sua mesa e uma porta se abriu atrás dele.
A primeira coisa na qual você repara ao entrar são as luzes. Luzes e mais luzes piscando. Depois, as conversas. Vários agentes conversando e trocando informações. Depois, o tamanho da sala. Era do tamanho de um campo de futebol. Computadores em todos os lados, armários, gaveteiros, portas...
Fazendo uma rápida varredura, encontrei o Coronel Carvalho. Marcelo Carvalho era seu nome.
- Coronel, Tenente Bastos se apresentando - disse, fazendo uma continência
- Tenente, chegou bem a tempo. Já sabe da última notícia? - Indagou o Coronel
- Claro, é só nisso que o povo fala - Respondi
- Sim, o Norte foi tomado pela Espanha.
Afinal, quando a região mais importante de um país é tomada, era nisso que todos falavam. O Norte do Brasil era a região mais importante do Brasil, pois lá residia os maiores empresários, além de ser a maior fronteira de guerra do América do Sul. Uma vez tomado, toda a América Latina corria riscos.
- E qual é minha missão, senhor? - Perguntei
- Há um helicóptero camuflado te esperando no quadrante B - Respondeu o Oficial
Quadrante B era um anexo do prédio principal da RIB. Seu grande pátio era usado como heliporto, pois caberiam mais de 3 helicópteros pousados lá com folga.
- Indo para...? - Indaguei
- Para o Norte, claro. - Replicou o superior - Sua missão é descobrir quais os planos da Espanha, onde ela irá atacar agora e quantos soldados ela está destacando para o ataque. Só isso. Simples como roubar doce de criança e claro como água.
- Considere o trabalho feito, senhor - Brinquei
- Não se esqueça de passar no laboratório. - Lembrou o Coronel - Dr. Peter tem algumas coisas para você!
O coronel se virou e foi falar com o Capitão Johnson. Eu fui em direção ao Laboratório. Chegando lá, Dr. Peter me entregou duas bombas pequenas de detonamento por controle remoto, uma pistola com silenciador, duas facas, um garrote, um pequeno bastão que dá choques de até 500 volts (dependendo da intensidade escolhida) quando ativado, uma câmera de alta qualidade, um rifle de longo alcance com silenciador, um traje camuflado ótimo para sumir em uma selva (o que não falta no Norte), óculos para identificar feixos de laser invisíveis e um celular de satélite.
- Só algumas coisinhas de praxe - Dissera Dr. Peter
- Coisinhas? - Eu resmungara
Fui ao quadrante B e meu helicóptero estava à espera. O piloto era meu amigo, Roger.
- Roger! Quem é vivo sempre aparece - Eu disse
- Henrique! Quanto tempo!
- Pois é...
- Vamos? - Perguntou o piloto
- Sim, vamos! - Respondi
Depois de algumas horas, já estávamos sobrevoando a fronteira do Centro-Oeste com o Norte. Peguei a câmera e usei-a como binóculos. Não estávamos muito alto, então coloquei no Zoom máximo e fiquei observando.
Patrulhas espanholas para todos os lados, casas queimando, pessoas gritando. Algumas vezes, achei que uma patrulha havia nos visto. Mas como já era noite, o helicóptero era silencioso e camuflado e os sentinelas já estavam com sono, simplesmente ignoraram.
Chegamos em um pequeno campo deserto. Ainda haviam algumas patrulhas rondando o local, mas fomos bem longe no campo para não sermos vistos. Amarrei uma corda fina a um gancho grande perto da saída do helicóptero. Verifiquei o nó diversas vezes. Peguei o gancho da outra ponta da corda, e prendi-o num gancho em meu traje.
Quando a luz verde acendeu, acenei para Roger e pulei.
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Lá estava eu, no Norte do Brasil. Que aventuras me esperavam? Bem, veja no próximo capítulo de "Recordações de um Espião".
PS: Parei com "Diário de um Sobrevivente". Ajude a divulgar essa nova aventura shoutando, fazendo propaganda no IRC, em artigos, no Fórum... aonde quiser, mas faça propaganda! Ajude a cultura!
PS²: Sei que a montagem do logo da RIB é tosca, mas são 03:20 da manhã, eu deveria estar dormindo e nunca fui nenhum artista. Então, não reclamem!
Até mais!
Arcusgaldan,
Escritor
Comments
v
Muitas palavras, poucas ibagens.
V .... cara esses teus finais de textos tem muito suspense '-' da raiva as vezes...
@matheusbacha: poucas imagens ? aonde tu ta vendo imagem ai ???
Cara, isso é uma história, não é e nunca foi para ter "imagens". Não é um texto descritivo, é uma narrativa, para quê imagens?
PS²: Sei que a montagem do logo da RIB é tosca, mas são 03:20 da manhã, eu deveria estar dormindo e nunca fui nenhum artista. Então, não reclamem!
Qual logo?
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