Questões sul-americanas

Day 1,118, 14:30 Published in Brazil Brazil by Lucodonosor

Nosso continente está vivendo um período de intensa estratégia e nervosismo. Ao redor de nosso território, batalhas vão sendo travadas e negociações perigosas vão sendo feitas.



Tais acontecimentos mostram a ação europeia na América do Sul, fenômeno que se repete na África e em alguns países da Ásia. Essas ações vão de algumas intervenções até grupos PTOers. O objetivo maior sempre foi a busca por matérias-primas, que, no nosso continente, são abundantes.


Chile-Colômbia: o feitiço vira contra o feiticeiro



Os PTOers turcos que governam a eColômbia declararam, dois dias atrás, o eChile como inimigo natural. Os chilenos não ficaram pra trás, e fizeram o mesmo com os colombianos pouco depois. As duas propostas foram aceitas pelos respectivos Congressos e, ontem, iniciaram-se as batalhas.



Como a proposta colombiana veio antes, ocorreu uma invasão à Northern Low Amazon, região peruana sob domínio chileno. O cenário parecia favoravelmente colombiano, já que, teoricamente, contavam com o forte apoio militar de turcos, húngaros e sérvios, enquanto os chilenos, com búlgaros (que não combateram), venezuelanos e macedônios. Porém, na prática, a história foi bem diferente. Húngaros e sérvios não mandaram suas tropas, e por parte da eTurquia, pelo visto, só mesmo os PTOers. Já do lado chileno, se viu uma verdadeira ajuda da eVenezuela, que tem um histórico de rivalidade com os colombianos e vê nessas batalhas uma chance de enfraquecê-los e invadir. Resultado: o eChile defendeu a região, ganhando todos os rounds e, no dia seguinte, atacou a região colombiana de Amazonica. Esta batalha ainda está rolando, os chilenos estão com placar favorável, mas parece estar um pouco mais difícil.


Acordo Venezuela-Espanha



Venezuelanos e espanhois sentaram à mesa e fizeram um acordo que mexe diretamente com o eBrasil. O governo venezuelano, para prevenir um possível ataque nosso, negociou com a eEspanha para que ela os invadisse e fizesse uma espécie de "barreira protetora". O Ministério da Defesa espanhol colocou em seu boletim, a explicação sobre o caso:

"Depois de doze horas de negociações e diante de um iminente ataque brasileiro a Venezuela, atendendo a solicitação do Governo venezuelano, o presidente da Espanha solicitou ao Congresso a declaração de Inimigo Natural a Venezuela.[...] em troca, cederão, pelo simbólico preço de 1 Gold, duas regiões originais de Oil e Grain"

Isso mesmo. Hoje, esta proposta de inimigo natural foi aprovada, e as tropas espanholas partiram de Canary Islands a Guayana.



Guayana é produtora de Rubber, só foi atacada por ser a única que faz fronteira com território espanhol e, portanto, deve ser devolvida depois. As duas regiões que serão negociadas devem ser Lianos (Grain) e North Eastern Venezuela (Oil). Não sei se para vocês foi assim, mas para mim isso tudo foi repentino. O governo brasileiro também indicou a eVenezuela como inimigo natural (o que acabou sendo rejeitado), mas isso foi depois da proposta espanhola. Lembro-me de, no início do governo Sulejmani, falarem sobre invadir a eVenezuela para conseguir Oil, mas a opção por Northern Low Amazon sempre pareceu mais viável. Além disso, não me lembro de ter uma invasão tão iminente assim. O que nos leva a uma hipótese...


Espanhois no NoB?



Como já disse, a região de Guayana deverá ser devolvida depois, por ser produtora de Rubber e não estar dentro do acordo. Mas, dei uma olhada no mapa espanhol, e percebi que eles não têm nenhuma região que produz esse recurso. Ora, por que devolveriam esta região, já que acabaram de conquistar uma região francesa de Grain? Há duas possibilidades: já que a eVenezuela não tem outra região deste tipo, Guayana acabou ficando fora do acordo (mais provável); espanhois invadirem outra região, e adivinha qual seria...



Assinamos um Tratado de Paz com eles, mas nada é para sempre...
Isso poderia fazer parte de um plano maior dos espanhois, talvez desconhecido pelos venezuelanos. A rivalidade Brasil-Espanha ainda permanece em alguns cidadãos, e o maior símbolo disso foi o Norte. Eu, pelo menos, não me sinto seguro com os espanhois em nosso continente, mesmo sendo, teoricamente, de um jeito pacífico. Isso tudo é, no mínimo, de se desconfiar...








Lucodonosor,
redator-chefe da Folha eBrasileira