O PICADEIRO: Entre Figuras e Figurões

Day 1,165, 05:56 Published in Brazil Brazil by Booh



Olá, tudo bem?

Hoje, 28 de janeiro, completo um ano de eRepublik e surpreendentemente, um amigo especial, com trajetória muito parecida com a minha também esta fazendo 1 ano de evida. Parabéns Ayato! Mas não vim falar de aniversários e comemorações, em véspera de eleições presidenciais, venho “politicar”. Realmente, espero que este artigo não seja polêmico como outros tantos que não eram para ser, foram.



Quero começar minha pequena reflexo fazendo algumas perguntas, qual a duração do cargo de ministro?, quantos jogadores ativos atualmente, já desempenharam o cargo de ministro?, você imagina o Ministério da Fazenda sendo ocupado por outra pessoa além do Roger-Myr?.

Desde a V1 (não posso falar do beta, já que não o presenciei), o eRepublik vem tendo alterações quase que semanais, em um ritmo frenético e desordenado. Acompanhar cada transformação acaba sendo um grande exercício de memória. Você se lembra como era o eRepublik a dois meses e meio atrás? – eu sei mais ou menos, por alto, provavelmente, esqueça de algum detalhe. E acho que toda essa mudança, sufocou aquele eRepublik de antigamente, pautado em discussões, confrontos de idéias e articulações diferentes por diversos grupos políticos. Isso homogeneizou a política. Em outras palavras, as propostas são muito parecidas, os objetivos são muito parecidos o que difere pode ser um nome ou outro ou algo muito pontual.



Realmente me incomoda ver várias chapas presidenciais com nomes centrais iguais. Figurões que nunca são substituídos e quando estava na oposição, achava que o problema era justamente estas pessoas. Gostaram, ficaram e não queriam largar o poder, bem é uma visão empírica e até convincente. Quando exerci o meu primeiro cargo como ministro, na época a AS chamava-se Ministério da Cidadania, percebi que não era bem assim. Muitos querem ser “aprendizes”, em 90% dos casos para ter o título de aprendiz de algum ministério e em 10% que quer realmente aprender e a ajudar, exercendo uma atividade. Só de ter aprendizes já é bom, muitas outras vezes, procura-se interessados e não encontra ninguém.

Qual o resultado deste comportamento? Simples, os figurões querendo ou não perpetuam-se nos ministérios, novas visões e concepções não são incorporadas, não há reciclagem nem no poder e nem nas idéias. Gosto de pegar o meu exemplo, fui por duas vezes Ministro das Comunicações e neste mandato e no passado, este ministério teve uma série de carências e problemas, no final, acabaram recorrendo a mim. Optei por ficar dois meses de molho, dar a oportunidade para outros exercerem o cargo, mas acabei voltando para a função.



Então, já pensaram que em algum momento esses figurões não vão querer desempenhar mais estes papeis? Ser ministro é muito gratificante, você tem função direta no que acontece no seu país, mas também é muito trabalhoso e desgastante. E não é só nos ministérios, é na ABAI, na logística do exército e milícias, em todo cargo que exige mão de obra e não tem uma compensação imediata ... Espero que aumente o interesse em ajudar e que novos “figurões” sejam formados. Espero ver as chapas mais mestiças, heterogenias e diferentes entre si.



O texto é chato e grande, vote por ela!


Saudosamente