Manifesto Comunista - PARTE I

Day 679, 04:11 Published in Brazil Brazil by PigWater

O jornal BRASA. inicia com esse artigo, uma série que irá transcrever para o eRepublik o manifesto comunista de Marx e Engels. Assim como o artigo anterior, essa série tem o objetivo de esclarecer e divulgar a filosofia socialista para os ecidadãos afim de podermos traçar estratégias e ideologias para a implantação do eSocialismo em nosso ePaís.
Muitos dizem que não é possível, que a estrutura do jogo não permite, mas o que impede realmente nosso país de crescer de maneira igualitária e cooperativa é a ganância e vaidade de jogadores poderosos que poderiam fazer a diferença e ao invés de aplicar seus recursos de maneira inteligente e colaborativa, desperdiçam esses recursos em artigos de auditório.

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PARTE 1 - BURGUESES E PROLETÁRIOS
A história de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a história das lutas da classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e servo, mestre de corporação e companheiro, numa palavra, opressores e oprimidos, em constante oposição, têm vivido numa guerra ininterrupta, ora franca, ora disfarçada, uma guerra que ininterrupta, ou por uma transformação revolucionária da sociedade inteira, ou pela destruição das classes classes em luta.
Nas primeiras épocas históricas, verificamos quase por toda parte, uma completa divisão da sociedade em classes distintas, uma escala graduada de condições sociais. Na Roma antiga encontramos patrícios, cavaleiros, plebeus, escravos; na Idade Média, senhores feudais, vassalos, mestres, oficiais e servos, e, em cada uma destas classes, novas divisões hierárquicas.
A sociedade burguesa moderna, que brotou das ruínas da sociedade feudal, não aboliu os antagonismos de classes. Não fez senão substituir velhas classes, velhas condições de opressão, velhas formas de luta por outras novas.
Entretanto, a nossa época - a época da burguesia - caracteriza-se por ter simplificado os antagonismos de classes. A sociedade divide-se cada vez mais em dois vastos campos opostos, em duas grandes classes diametralmente opostas: a burguesia e o proletariado.
Dos servos da Idade Média nasceram os plebeus livres das primeiras cidades; desta população municipal, saíram os primeiros elementos da burguesia.
A descoberta da América, a circunavegação da África ofereceram à burguesia ascendente um novo campo de ação. Os mercados da Índia e da China, a colonização da América, o comércio colonial, o incremento dos meios de troca e, em geral, das mercadorias imprimiram um impulso, desconhecido até então, ao comércio, à indústria, à navegação e, por conseguinte, desenvolveram rapidamente o elemento revolucionário da sociedade feudal em decomposição.
A antiga organização feudal da indústria, em que esta era circunscrita a corporações fechadas, já não podia satisfazer às necessidades que cresciam com a abertura de novos mercados. A manufatura a substituiu. A pequena burguesia industrial suplantou os mestres das corporações, a divisão do trabalho entre as diferentes corporações desapareceu diante da divisão do trabalho dentro da própria oficina.

continua...

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