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Ontem vivemos aquele dia especial do mês onde tudo vira uma imensa bagunça, artigos pipocam a todo momento dando conta de novas informações sobre a corrida presidencial - como não temos as pesquisas de boca de urna da vida real fica tudo pro último dia e é muita coisa pra um período tão curto de tempo.

Um fato inusitado foi a candidatura de um dos mais antigos (e sumidos) eBrasileiros, filiado ao seu antigo partido de esquerda e apoiado pelos partidos da situação (e o "Passa a Bola Carlinhos" 😛).

Com tal apoio não era surpresa que ele passaria o patamar de 40% dos votos e muito provavelmente sairia vencedor. (Dito e feito)


"Aí, sim, fomos surpreendidos novamente."

Surpresa maior foi a confusão de última hora quando, em pronunciamento oficial, o partido retirou seu apoio à candidatura já no dia das eleições devido ao candidato não ter cumprido algumas regras do estatuto interno, confirmando o status de surpresa até para os mais inteirados do assunto.

Em poucos instantes a bagunça estava formada com a USB sendo atacada por uns, defendida por outros, poucos pedindo explicações antes de falarem besteiras e, como sempre, se transformou na discussão "panela x excluídos" de sempre.

Algum tempo depois, Reshev respondeu, se desculpando (em partes, e atacando em outras) e explicando os porquês de não ter cumprido as normas do partido, o que acabou cansando tudo isso.


"Eu acho uma put_ falta de sacanagem!"

Quem se der ao trabalho de ver as argumentações de ambos os lados vai ver o ponto de discordância: Reshev tinha todo o apoio da USB, assim como o respaldo dos outros partidos, porém ao não divulgar o Plano de Governo em tempo hábil feriu o regulamento interno do partido - afinal, se um órgão vai manifestar apoio a uma pessoa para executar uma função determinada, o órgão tem que estar de acordo com as propostas dessa pessoa, não? - e, por isso, a candidatura não recebeu apoio. Um grande porém é que como tudo isso aconteceu "muito em cima da hora", a candidatura já havia sido aprovada pelo jogo, então o partido ficou com apenas duas opções: ficar calado e deixar um candidato com planos "desconhecidos" concorrer pela sua legenda ou expor publicamente sua insatisfação e retirar o "apoio moral" já que a candidatura não poderia mais ser retirada.


Opinião

Eu cheguei à USB há pouco tempo, a convite do NSalv a quem já "conhecia" de um fórum, e com o objetivo de reconstruir o partido. Estava fora quando a maioria dos eventos políticos importantes dos últimos meses aconteceram - morei na Rússia em algum momento do ano passado e depois na Indonésia (Java e Califórnia 😛) até o fim do ano - e me faltam muitos detalhes mas sei (e lembro) que tanto a USB quanto Reshev eram figurinhas conhecidas no eBrasil.

Sabendo de tudo isso penso que a falta de comunicação, como apontado por muitos, foi o que fez essa situação tomar essa proporção gigantesca. Ninguém precisava disso, ninguém ganhou nada com isso, o resultado não teria sido diferente, enfim, poderíamos todos ter passado sem essa.

Não quero dizer, com isso, que o partido não tenha que ter e manter seus regulamentos, só que não poderia ter acontecido o que aconteceu de última hora porque mostra que ainda precisamos de mais organização e pessoas pra ajudarem, ainda não temos a estrutura que já tivemos e que almejamos voltar a ter. Precisamos de mais voluntários.

Reshev também não errou propositalmente, acredito eu. O erro foi o atraso no planejamento, foi tudo executado às pressas ao que parece e ficaram pontas soltas e isso também não poderia ter acontecido, principalmente num momento tão importante.


Enfim, há muitas coisas a serem acertadas mas agora é a hora de coalizões serem formadas e diferenças serem acertadas (ou mesmo colocadas temporariamente de lado) para que haja uma transição rápida. A tempestade política se acalmou por enquanto e tomara que nos concentremos no que está acontecendo fora do eBrasil nesses próximos dias e deixemos pra nos degladiarmos na semana que vem, ou na outra...



Fim da Transmissão.