Eleições no eRepublik, estamos fazendo certo?

Day 798, 05:18 Published in Brazil Brazil by Petrucio Quaresma

Ontem pela primeira vez pude acompanhar o processo eleitoral para o Congresso do eRepublik, e posso falar de boca cheia, não gostei. Estava concorrendo pelo PIL, logicamente não fui eleito ou estaria quieto no meu canto, mas não é sobre isso que quero comentar não. A um tempo atrás aprendi como funciona a tática do exército ebrasileiro para defender nossos territórios e aliados, fazendo dois choques em batalhas, um às 5:50 da madrugada e outro logo após a virada de turno do jogo (6:00). Acho essa organização muito bonita, com gerentes de pelotões, e tudo o mais, mas não é algo que estou disposto a participar.

Ao acompanhar o dia todo a eleição para o Congresso, acabei descobrindo que é utilizado pelos partidos a mesma tática que é utilizada pelo exército, ao algo parecido. Existe na internet alguns site que mostram o acompanhamento, uma apuração, de votos em tempo "quase" real, não estamos falando de boca de urna que é algo com porcentagens de acerto, estamos falando de apuração, os votos são apurados enquanto a votação está correndo. Segue o link que estava utilizando ontem:

http://ea.liberwing.com/index.php?act=elections&country=9

O que isso trás de benéfico para o jogo? Até agora estou com essa pergunta na cabeça. A estratégia de todos os grandes partidos foi de segurar seus votos até quase o final da virada de turno do jogo, e sabendo o resultado parcial, mandava seus eleitores votarem onde era mais interessante para o partido. Então ganha-se sempre a legenda, dificilmente o candidato. Sendo assim, não seria mais fácil o jogo dar votos direto para os partidos e eles distribuíssem? Pelo menos assim as pessoas poderiam dormir tranquilas.

A grande sensação do PIL nestas eleições foi o Sr. Jean Liberato que sem a ajuda de votos pela diretoria do partido, conseguiu se eleger na região mais difícil/populosa do eBrasil, Gauteng, e teve uma soma considerável de votos, 84, 32 a mais que o terceiro colocado.

Ainda prefiro as eleições veladas, sem boca de urna, sem manipulação dos partidos. Lógicamente quase todos nos mudamos de região para nos candidatar, mas o ideal seria uma votação limpa, sem parciais, com votos velados, com surpresas. Desta forma, o eleitor deveria votar no candidato que foi atrás dele, o partido poderia distribuir os seus votantes de forma específica, sem certeza de conquistas de vagas ou votos.

Viva aos novos congressitas, viva ao PIL com seus 6 novos congressitas.