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Comportamento destrutivo


Saudações caros leitores e possíveis novos leitores, volto com um artigo expressando minha opinião, após algum tempo sem escrever desta maneira, me vejo com inspiração, vontade e talvez algum conteúdo que possa interessar àqueles a quem direciono estas palavras.

E a quem direciono as palavras? A nenhum grupo específico, mas a todos os leitores da mídia brasileira.

É comum de meus artigos de opinião, uma introdução um tanto quanto grande. Algumas vezes não realmente grande, mas que ao ser lida, dá uma impressão de uma introdução consistente. Pelo menos, claro, esta é minha opinião.

A partir do título, você que está lendo agora o quarto parágrafo, já deve ter pensado sobre qual assunto eu falaria. Sobre a situação atual dos partidos? Sobre eleições no congresso, talvez? Deveras sobre a nossa economia? O comportamento dos empresários? Ou de nossos representantes?

Novamente, afirmo que este não é um recado a um grupo particular, mas um manifesto direcionado a todos os brasileiros e sua maneira de agir.

Temos (sim, todos) agido ultimamente de uma forma destrutiva. Um comportamento que não é sustentável socialmente, que cria inimigos internos além dos tantos que temos que enfrentar externamente.

Achei pertinente separar minha opinião em tópicos, para melhor dividi-la e elucidá-la.

Comunicação indireta.



Um comportamento que me intriga e irrita ao mesmo tempo, é a maneira como pessoas fazem uma comunicação indireta com os outros. Ok, de quê exatamente estou falando? Estou me referindo ao momento em que você faz um comentário em um artigo, mas não direcionado ao autor do artigo, direcionado a todos os outros que possam ler o seu comentário. É, um comentário não para o autor, mas para os outros lerem. Para os outros acharem que você responde bem a uma determinada questão ou, ou para você ir ao seu amigo mais próximo, canal do irc ou chat do msn, colar o link do artigo e dizer “trollei forte”.

O que me leva a crer que este é o motivo do comentário? O fato de isso já ter acontecido comigo e ao conversar com o autor do comentário, ele agir de maneira completamente diferente, se dirigindo realmente a mim e não a qualquer outro que pudesse ler e tirar quaisquer conclusões sobre sua própria conclusão.

E daí? Qual o problema disso? Não sei, é só minha opinião. E eu não gosto disso.

Atuação Partidária.



Acho estranho como os partidos agem uns contra os outros, mostrando-se inimigos ferrenhos em batalhas sem muito sentido. A felicidade de alguns na decadência de partidos de idéias opostas. Vou admitir que no incidente da ANP, fiquei feliz com a saída de alguns, mas nunca desejaria o término do partido, ou a situação incerta que se criou no momento. O debate de idéias fortifica os argumentos e melhora o entendimento sobre o assunto, aumenta o conhecimento e cria laços de respeito se for feito de forma saudável, porém a simples richa por ser de um "time" diferente simplesmente não faz sentido.

Outro problema que percebo é no congresso. Partidos se preocupam mais em eleger a maior bancada do que em preparar de forma eficaz seus congressistas. Se para entrar no exército que é algo que considero bem mais simples, é preciso fazer um curso, por quê para entrar no congresso é só dizer que quer e esperar que o partido mande votos para você? Isso resulta no que temos visto no congresso ultimamente.

Inimizade Nacional



Um comportamento realmente destrutivo para o país é a inimizade geral que está instalada no território nacional. O mesmo ódio que temos pelos espanhóis, temos por algum brasileiro. Todos temos. Todos brigamos por motivos relevantes ou não, mas de maneira mal educada e sem um objetivo claro. Brigamos apenas para aumentar nossas diferenças e mostrar como não agimos da forma que quem detestamos age, em vez de discutirmos para amenizar essas diferenças.

O que eu vou fazer sobre isso? Nada. Eu não promovo o ódio, eu ignoro quem não julgo ser digno de respeito.

Afinal, este é um artigo de reflexão. Uma ação poderá vir inspirada em idéias anteriores, mas uma idéia primordial precisa aparecer.

Sem mais para o momento.

Obrigado aos que leram e desculpem-me, aqueles que não gostaram.

Votem se acharem um artigo merecedor e assinem se gostarem.
Rafael Krugh