Conselhos Economicos para o Futuro

Day 350, 16:14 • Published in Portugal Portugal • by Judazs

Portugueses,

Conto que esta seja a minha derradeira comunicação ao país, enquanto lider desta brilhante nação.

É nesta qualidade de quase "e😜residente", que venho desabafar com todos algo que me tem preocupado nos ultimos tempos.



Como é sabido por muitos, desde o inicio do jogo tentou a extrema-esquerda Portuguesa, na qual sempre me inclui, criar um modelo económico baseado na força de trabalho do proletariado, com preços e salários justos, entregando aos trabalhadores a totalidade do valor da sua força de trabalho, criando produtos vendidos ao preço de custo, de uma forma justa e clara para todos, maximizando a formula de produtividade, dando emprego a todos, formando uma classe de trabalhadores experientes e conscientes das necessidades económicas e sociais do todo.

Sempre achei que as forças de produção deveriam estar consolidadas junto do Estado, permitindo a este ter uma poderosa arma económica que poderia utilizar ao serviço do país, maximizando-o e aumentando-o, garantindo sempre a independência económica necessária para a justa defesa dos trabalhadores. Naturalmente sempre considerei que todos os custos deste modelo deveriam ser suportados só e apenas pelo Estado através da emissão de moeda e da consequente desvalorização da mesma. Mesmo quando surgiu a forte oposição do Capitalismo Moderado, o qual tentava, por todos os meios, boicotar este modelo económico e social, continuei a defender que os custos deveriam ser suportados total e inteiramente pelo Estado.

Com a maximização deste modelo económico, o qual punha em causa a ideia que os administradores tinham para o jogo, tornando-se Portugal uma ameaça económica incontornável para os países Capitalistas, existiram tentativas sistemáticas de boicotar o nosso sistema económico, através de criação de regras novas e de ameaças de penalizações. Simultaneamente deu-se o aparecimento do Capitalismo Selvagem, o qual sistematicamente usava a sua capacidade económica para atrair os indefesos trabalhadores para o logro dos salários altos (que duravam apenas alguns dias), vi-me forçado a criar um imposto punitivo dos métodos desta nova burguesia, levando os Capitalistas Selvagens a terminarem as suas praticas irresponsáveis, ao mesmo tempo que os Capitalistas Moderados contribuíam para o Esforço de sustentação do modelo económico nacional, dando parte dos seus ganhos ao Estado, o qual os doava (em tranches de 100.000 PTE) à Força Produtiva Nacional.

Com o lançamento da V1, foram impostas ainda mais regras que restringem a possibilidade de existência de empresas publicas, sustentadas pelo Estado, tornando-se incomportável o modelo económico existente em Portugal, tendo sido suspensos os impostos punitivos e sido lançadas dezenas de empresas no mercado, todas elas controladas pelo Estado.

É assim tempo de caminhar para uma nova forma de pensar a Economia Portuguesa, mantendo a tónica da defesa dos interesses dos trabalhadores, e da maximização da sua força de produção, com o objectivo de aumentar a força económica nacional, mas desta vez numa clara lógica de mercado (a qual nos é imposta pelos administradores), totalmente independente do Estado, económica, social e politicamente, através da manutenção de uma congregação de empresas com objectivos comuns de melhoramento nacional, mas sem estar presa pelas grilhetas de partidos ou ideologias politicas, com total independência do seu corpo directivo, o qual poderá assim definir quais as estratégias ideais para o Grupo, independentemente do Estado.

Só através da sobrevivência clara de um conjunto de empresas com a mesma estrutura directiva e com objectivos claros e definidos, poderão ser mantidos os postos de trabalho com salários altos e preços baixos, liderando e consolidando totalmente a Economia Nacional.

Naturalmente que tal Grupo Económico, nas mãos do Capitalismo Selvagem levaria aos caos Social e Económico, e à consequente desagregação nacional, sendo por isso necessário criar e implementar uma nova forma de Capitalismo em Portugal. O Capitalismo Social.


Peço-vos a todos, especialmente aos politicos que irão continuar o meu trabalho no governo, mas também os que lideram a oposição, que pensem bem nesta nova forma de pensar, que lhe meçam, com calma os prós e os contras e que opinem tendo noção de que é o futuro de Portugal enquanto nação que está em causa.





A todos os que votaram em mim, que sempre me apoiaram e que sempre demonstraram vontade de trabalhar nas minhas equipas, expresso aqui um muito sincero obrigado.

Judazs