[Tribuna Essencial] Como a Sérvia se tornou inimiga do Brasil

Day 1,173, 13:46 Published in Brazil Brazil by Gahnkaz
Versão em Português


Editorial

Se um jogador que desapareceu do Novo Mundo pelos últimos 6 meses retornar a jogar, verá um mundo completamente mudado. Quem acreditaria que o Brasil, historicamente em lados opostos do tabuleiro, estaria aliado à Romenia? Quem poderia prever a perigosa união entre Hungria e Polônia? Quem poderia supor que a Sérvia e o Brasil chegariam a lutar entre si nos campos de batalha?

A natural inversão diplomática no cenário mundial ocorre de tempos em tempos, em movimentos que afundam alianças globais e fazem ruir um cenário que parecia imutável. Dessa vez o protagonista do pontapé inicial dessa mudança foi o Brasil.

A Tribuna Essencial traz nessa edição uma análise profunda do mais recente e talvez derradeiro episódio que coloca um ponto final nas relações entre Brasil e os antigas potências da Phoenix; entre o Brasil e um dos mais históricos aliados no campo de batalha: a Sérvia.


Novas alianças e ambições minam a confiança entre antigos aliados


Um histórico de exclusão e amizade

Um acordo global surgiu, das cinzas da PEACE. Era a Phoenix, a liga que prometia lutar contra a opressão da Eden, que se erguia na liderança polonesa como uma ameaça aos países que não se unissem em torno dela. Grandiosa e na liderança dos egocêntricos húngaros, a aliança persistiu, lutou, sofreu pesadas derrotas na frente de batalha mas virou o tabuleiro bloqueando o emergir do Império Polonês. No entanto aos poucos o cenário diplomático começou a mudar enquanto as batalhas, equilibradas, não sugeriam resolução de nenhum vencedor.

O primeiro importante passo que gerou a primeira cicatriz nesse mundo bipolar foi a saída do Gigante das Américas, EUA, da EDEN. Tal movimento acabou com a onipotência bipolar e gerou a neutralidade - ainda que pendendo para o lado de seus antigos aliados – de um país de enorme importância para a diplomacia mundial, retirando da América o foco de um conflito que ficou cada vez mais centrado no velho continente.


Hungria, amiga enquanto fomos úteis para suas ambições

Tal centralização gerou, futuramente, consequências drásticas para três estratégicos aliados da Phoenix no cenário global. Brasil, Indonésia e Argentina (BIA), se uniam cada vez mais entre si ao passo que os conflitos encabeçados pela Hungria na Europa ganhavam destaque. Até mesmo a campanha brasileira na península ibérica e a recuperada do norte em conseqüência desta mesma batalha não foram pretensões primárias húngaras. Ao lado do Brasil estava uma potência, uma nação que possuía uma dívida moral conosco: a Sérvia.
Para quem não se lembra o Brasil, em tempos ancestrais, foi um dos fiéis aliados que ajudou a Sérvia contra a dominação croata nos primórdios de sua existência. Desde lá uma amizade que permeou inúmeros campos de batalha continuou.


Hungria ameaça Brasil no caso sul-africano


Brasil sai da Phoenix depois de conflito com a Hungria

No entanto a centralização de prioridades da Phoenix na Europa – uma continuação daquilo que já ocorria na PEACE – sustentou uma bola de neve que se alimentou aos poucos com fracassadas campanhas para a Austrália, por exemplo, até insustentáveis conflitos na África do Sul.
O último deles foi o estopim para a primeira cicatriz que fez ruir a Phoenix. A aliança global, liderada pela Hungria, se nega a aceitar a conquista de alguns territórios sul-africanos para a aquisição de matérias-primas como Cattle, Deer e Saltpeper, que além de sobrarem e não fazerem falta ao país conquistado, completariam elementos que não temos originalmente. Os húngaros protegiam compatriotas que tomavam conta dos territórios através de um TOer, que não era oficialmente ligado ao governo húngaro.

Depois de uma reunião com membros da PHX, o presidente da Hungria e representantes dos PTOers húngaros chegaram em um acordo de que a Africa do Sul cederia os territórios ao eBrasil, por se tratar de um aliado. Porém, o objetivo húngaro não era filantrópico em fortalecer o eBrasil, mas em fortalecer seus próprios bolsos, mudaram de idéia e resolveram cobrar a quantia exorbitante de 1000 GOLD por mês como aluguel. Uma demonstração óbvia de que não havia interesse em negociar ou ceder regiões.

As exigências não pararam por aí. Foi incluída na negociação a permissão para a África do Sul passar até o Chile e, se necessário, atravessando a Argentina – nosso forte aliado, não consultado na proposição do acordo. A situação se tornou insustentável. O Brasil, historicamente acostumado a ceder em nome de seus aliados mais fortes, disse não. O Brasil sai da Phoenix.


Brasil sai da Phoenix e preocupa Hungria


Sérvia e Brasil: amigos em lados opostos da moeda

A saída do Brasil da Phoenix não minou de imediato as relações com os países da aliança. Era óbvia a ligação direta entre esse ato e os atritos diplomáticos com a Hungria. No entanto dois movimentos diplomáticos causaram uma reação em cadeia que nos fez afastados cada vez mais, principalmente Brasil e Hungria. Primeiramente o Brasil, necessitado de novos vínculos com países de importância e força militar, reanimou a mais ancestral aliança do Novo Mundo, o PANAM, que unia toda a América. Brasil e EUA assinam um MPP, que só não gerou vínculos mais fortes pela estreita amizade entre a Indonésia e Argentina - que também precisavam entrar em acordo com os EUA.

Mas o que mudou mesmo todo o tabuleiro diplomático mundial foi a temida aliança entre Hungria e Polônia. Duas das maiores potências, antes inimigas mortais, se baseiam em relações entre povos no mundo real para firmar um acordo histórico que criou um novo bloco: Polônia, Espanha e Hungria. As claras pretensões de uma futura campanha na América e o histórico conflito romeno-húngaro gerou uma nova aliança. Brasil e Romênia assinam um MPP, se tornam aliados e esperam pelo pior.

No meio desse conflito de poderes está um conflito histórico entre Sérvia e Croácia. De um lado um aliado húngaro, de outro um polonês. Sérvia e Polônia chegam a um acordo, finalizando a situação com um MPP entre Sérvia e nossa inimiga mais histórica do jogo, a Espanha.

Esse movimento gerou agora um futuro indefinido na formação de novos blocos diplomáticos. O próximo movimento óbvio é a assinatura de MPP croato-brasileira, cuja aprovação é dada como certa.

Brasil e Sérvia. Amigos em faces opostas. Assim como, um dia Espanha e Argentina acreditavam ser amigos inseparáveis e agora se colocam como adversários. Assim como já torcemos contra a Romênia e agora defendemos seus territórios. O sentimento que persiste nessa história possui um misto de nostalgia com agradecimento. Agradecimento a todos aqueles que lutaram conosco nos antigos campos de batalha.

O mundo mudou.





Vai encarar?

Gahnkaz
___________________________________________________________________________

English version



Introduction

If a player who disappeared for six months in the New World return to play, he seen a completely changed world. Who would believe that Brazil, historically on opposite sides of the board, would be coupled with Romania? Who could have foreseen the dangerous union between Hungary and Poland? Who could have supposed that Serbia and Brazil would come to fight each other on the battlefield?

The natural diplomatic reversal in the global scene occurs from time to time,in a movement that sank global alliances and crumble a scenario that seemed unchangeable. This time the kickoff protagonist was Brazil.

The “Tribuna Essencial “ brings this depth analysis of the latest and perhaps final episode which puts an end relations between Brazil and the old great powers of the Phoenix; between Brazil and one of the most historic allies on the battlefiel😛 Serbia.


New alliances and ambitions undermine confidence between former allies

A history of exclusion and friendship

A global agreement emerged from the ashes of PEACE. It was the Phoenix, the league that promised fight against the oppression of Eden, which stood in the Polish leadership as a threat to countries that do not unite behind her. With the grandiose and egocentric leadership of Hungary, the alliance persisted, struggled, suffered heavy defeats in the battlefront but turned the board blocking the emergence of the Polish Empire. However the diplomatic scene slowly began to change as the battles are balanced, did not suggesting a resolution of no winner.

The first important step that generated the first scar in this bipolar world was the leaving of Giant in the Americas, USA, in EDEN. This move ended the bipolar omnipotence and generated neutrality - though leaning towards the side of his former allies - a country of enormous importance for world diplomacy, drawing from America the focus of a conflict that was increasingly focused on the old continent.


Hungary friend while Brazil was helpful to his ambitions

Such centralization has generated in the future, drastic consequences for three strategic allies in the global scenario of Phoenix. Brazil, Indonesia and Argentina (BIA) is increasingly united among themselves while the conflict in Europe led by Hungary gained prominence. Even Brazil's campaign in the Iberian península (Spain) were not primary Hungarian pretensions. Alongside was a powerhouse of Brazil, a nation that had a moral debt to us: Serbia.

For those who do not remember, Brazil was one of the faithful allies in ancient times who helped Serbia against Croatian rule in their early existence. Since then a friendship rises and permeated many friends on battlefield.


Hungary threatens Brazil in the South African case

Brazil out of Phoenix after the conflict with Hungary

However, the centralization of the priorities of Phoenix in Europe - a continuation of what has happened in Peace - submitted a snowball that is feed gradually with failed campaigns for Australia, for example, and untenable conflict in South Africa

The last one was the spark for the first scar that ruin the Phoenix. The global alliance, led by Hungary, refuses to accept the achievement of certain territories in South Africa for the purchase of raw materials such as Cattle, Deer and Saltpeper that besides leftover and do not lack the conquered country, elements that supplement what Brazil has originally. Protecting fellow Hungarians who took care of territories through a takeover, who was not officially connected to the Hungarian government.

After a meeting with members of PHX, President of Hungary and Hungarians PTOers representatives arrived at an agreement that South Africa would give the territories, for being an ally. However, the Hungarian goal was not to philanthropic strengthen eBrasil, but to strengthen their own pockets. They changed their minds and decided to charge the exorbitant amount of 1000 GOLD per month as rent. An obvious demonstration that there was no incentive to negotiate or assign regions.
The requirements did not stop there. Was included in negotiations for permission to South Africa go to to Chile and, if necessary, through Argentina - our strong ally, not consulted on the proposal of the agreement. The situation became untenable. Brazil, historically used to making on behalf of their strongest allies, said no. Brazil get out of Phoenix.


Brazil out of Phoenix and worries Hungary

Serbia and Brazil: Friends on opposite sides of the coin

The departure of Brazil's in Phoenix not immediately undermined relations with the countries of the alliance. It was obvious direct connection between this act and diplomatic frictions with Hungary. However two diplomatic moves have caused a chain reaction that has made Brazil increasingly apart, mainly Brazil and Hungary. First Brazil, in need of new ties with countries of importance and military strength, has galvanized the most ancient alliance of the New World, PANAM, which united all of America. Brazil and USA sign an MPP, which not only led to stronger ties by close friendship between Indonesia and Argentina - which also had to come to terms with the USA

But what has changed even the whole board was the dreaded world diplomatic alliance between Hungary and Poland. Two of the major powers before mortal enemies, are based on relationships between people in the real world. The sign a historic agreement created a new block: Poland, Spain and Hungary. The clear intentions of a future campaign in American history and the Romanian-Hungarian conflict has created a new alliance. Brazil and Romania signed an MPP, become allies and expect the worst.

Amid this conflict of powers is a historic conflict between Serbia and Croatia. On one side an ally Hungarian, Polish one another. Serbia and Poland reached an agreement, ending the situation with an MPP from Serbia and most historic brazilian enemy ingame, Spain.

This movement has now generated an indefinite future in the formation of new blocks of diplomacy. The next obvious move is the signing of Brazilian-Croatian MPP, whose approval is taken for granted.

Brazil and Serbia. Friends on opposite sides. Like, one day Spain and Argentina believed to be inseparable friends and now stand as adversaries. So as Brazil cheered against Romania and now defend their territories. The feeling persists that this story is a mix of nostalgia with gratitude. A thank to all those who fought togheter in the old battlefields.

The world has changed.





Come on?

Gahnkaz