[BS] A Sirius, que não lutava pelo Brasil...

Day 2,394, 10:29 Published in Brazil Brazil by Dio Vigon




Olá, pessoal!

Hoje vou fazer um breve comentário sobre os acontecimentos recentes na diplomacia do eRepublik e traçar um paralelo com o que foi feito nos últimos meses, em especial, por parte da aliança Sirius, da qual o Brasil fazia parte.

Neste dia 10 de junho, a Argentina, país que se tornou o celeiro da Asteria, com grandes produtores migrando para o país e principal agente no ataque da aliança contra seus inimigos europeus, está sendo atacada em suas colônias.



Curiosamente, essa mesma estratégia, serviria para ajudar o Brasil nos vários meses de tentativas frustradas de se libertar do domínio argentino, mas só está sendo verdadeiramente efetivada agora, com o nosso país fora da aliança.

A diferença, é claro, reside na motivação. Nos oito meses em que o Brasil ficou sem congresso, subjulgado pelas tropas argentinas, todo o dano dos hermanos era utilizado para nos manter apagados e isso, curiosamente, desequilibrava a guerra a favor da Sirius na Europa. Para os nossos antigos companheiros de aliança (Polônia, Turquia, Croácia, UK, Espanha e EUA), ter o Brasil sob controle argentino era um benefício.

Com a assinatura do NAP entre Brasil e Argentina, o dano que os hemanos despejavam em nossas RWs passou a ficar disponível para suas lutas na Europa, o que fez com que a guerra desse uma reviravolta. Hoje, a poderosa Polônia, principal elemento da Sirius, tem sua soberania ameaçada pelos argentinos e, por isso, pela primeira vez em todos esses meses, está lutando a favor do Brasil como deveria ter feito quando éramos membros da mesma aliança. A diferença, portanto, é que antes lutariam pelos aliados, agora estão lutando por seus próprios interesses.





Lutar pelos objetivos de seu próprio país, em detrimento dos interesses da aliança, não é demérito para nenhum país. Todos lutam principalmente por si ou por objetivos estrangeiros adequados aos seus interesses nacionais. Porém, a mudança de comportamento de toda a Sirius em relação às RWs contra a Argentina são uma demonstração de que eles, por melhores estrategistas que sejam, estão cometendo alguns erros há alguns meses.

O primeiro deles resta no nascimento da Sirius, com a inclusão do Reino Unido como um dos fundadores. Um país que, sabidamente, causa mais problemas do que benefícios, devido à sua posição geográfica e pelo comportamento diplomático de alguns seus principais jogadores, que acham que existe alguma rainha ingame lhes dando superpoderes reais. De minha experiência com a PHOENIX e a TERRA, a presença de jogadores como Iain Keers no HQ era a certeza de que a Sirius já nasceu com prazo de validade vencido e, em pouco tempo, federia como presunto em geladeira quebrada.

O segundo grande problema foi a incapacidade de perceber que a chave para vencer e esfacelar a Asteria era destruir a Argentina. Ao invés disso, preferiram deixar os hermanos confortáveis na América do Sul, batendo no Brasil, enquanto lutavam contra seus inimigos de sempre na Europa, cegos pelo véu de algumas vitórias em combate. Enquanto isso, a Argentina se fortalecia e conseguia para si não apenas todo o apoio da Asteria e da Leto para sustentar sua produção, mas também o apoio chileno e de outros países da América do Sul.

Apenas Espanha e Turquia tentaram ajudar o Brasil ao longo desses meses, porém, com suas sociedades divididas entre a segurança de manter o Brasil sob domínio argentino e o risco de ajudar e se tornar o alvo. A Espanha, inclusive sentiu na pele o erro de seu CP, que declarou a Argentina como Natural Enemy e viu a própria Sirius aproveitar a situação para lutar em outros fronts.





Com a derrota argentina na região Centro-Oeste e a consequente perda de bônus, por contrato, caberá ao Brasil declarar NE, para devolver a região, mas com a assinatura de tantos MPPs da Asteria recentemente, essa condição se mostra onerosa e, o que é pior, não dá garantias de que pode ocorrer mais de uma vez.

Talvez este seja o momento ideal para que os novos aliados brasileiros mostrem mais inteligência do que a Sirius demonstrou e ofereçam opções interessantes e viáveis para a manutenção de seus bônus e de um bom relacionamento com o Brasil.

Veremos os próximos capítulos.



Um abraço,
Vigon,
a Ovelha Negra do eBrasil

In Omnia Paratus