[AS] Entrevistas empresariais

Day 1,253, 19:39 Published in Brazil Brazil by Ministerio da Casa Civil


26 de Abril de 2011 - Dia 1.253 do Novo Mundo

Como o tempo passa, não é mesmo? Essa já é a terceira entrevista publicada na Assistência Social, o último artigo da série econômica. Aliás, estamos próximos ao fim dessa gestão que, particularmente falando, achei que foi produtiva (apesar de sempre ter errinhos que podemos melhorar no futuro).

Hoje entrevistamos os jogadores Umarizal e Vigoncalves86, exemplos bem-sucedidos do mundo empresarial do eRep. Lembrando que o jogador Melllao gostaria de ter participado, mas não teve tempo de elaborar suas respostas e um outro jogador não respondeu a nossa mensagem (como ele não respondeu, não acho que seria legal divulgar o nome dele).

O formato será um pouco diferente. Dividiremos o artigo pelos entrevistados, e não pelas perguntas (até porque elas diferem).



A partir de qual momento você decidiu seguir a carreira empresarial?

Vigon: Nunca fui um exímio empresário, meu foco sempre foi a área política e diplomática, mas chegou determinado momento em que eu acumulei uma quantia de gold e resolvi comprar ORGs. Depois comecei a criar empresas de RAW em cada um dos países das minhas ORGs. Cheguei a ter empresas em uns 10 países diferentes (antes do fim das ORGs). Minhas ORGs ficaram obsoletas, eu vendi todas as empresas e fiquei com gold acumulado. Resolvi recomeçar a investir, agora que é possível trabalhar como manager. Então posso dizer que minha motivação como empresário foi bem cíclica.

O fato de ter muitas empresas atrapalha o seu rendimento militar?

Vigon: Sim, atrapalha. Como eu passei 3 meses sem treinar, minha força é equivalente a um frango xadrez, por isso minha motivação em poder pagar diariamente meu próprio treino com napoleão. O ônus é sim o fato de eu ter que lutar menos diariamente.

Você conseguiu, recentemente, sua 30ª empresa. Qual foi o segredo para alcançar essa marca e como você se sente trabalhando trinta vezes?

Vigon: É chato pra [sic] caramba ter que clicar 30 vezes por dia em booster, work e eat, mas é por uma boa causa. Confesso que consegui essa marca "na sorte" e também foi uma escolha que eu fiz. Eu tinha uma boa quantia de gold e quando teve aquela promoção pra dar upgrade por metade do preço, upei 2 empresas e consegui vendê-las depois. Nessa brincadeira, ganhei uns 250g e com isso paguei terrenos e novas empresas. Hoje estou com 2 empresas de food, 1 de armas Q3, 12 de grãos e 15 de ferro.

Qual o principal problema do módulo empresarial (não o econômico como um todo, apenas os da empresa) e, se pudesse dar uma sugestão aos administradores do jogo, qual seria?

Vigon: São poucos os que são realmente empresários hoje em dia. O módulo econômico, como um todo, morreu. Não creio que os admins escutem qualquer opinião, mas eu certamente tiraria o limite de compra de 10g, pois todo o dinheiro ganho pelos empresários além disso, terá que virar filantropia pra ser útil.



A partir de qual momento você decidiu seguir a carreira empresarial?

Uma: Primeiramente gostaria de agradecer o convite para a entrevista e saudar à todos os meus compatriotas.

Também quero deixar claro que não consigo separar real de virtual. Não sou a favor de roleplay, trolls, etc. Atrás de cada avatar ou nick, existe uma pessoa real de carne e osso com sentimentos. Portanto, sempre coloco em prática no eR e demais jogos on-line, fóruns, comunidades, etc, meu pensamentos e convicções reais. Umarizal sou eu, Leandro dos Santos, não uma figura imaginária e ilusória, sou real.

Sobre me tornar um empresário, a ideia surgiu desde que entrei no jogo. Quando me cadastrei, gostava de tudo no eR, porém, a área econômica sempre me atraiu muito mais em detrimento da área militar ou política.

Tanto na vida real quanto na virtual, precisamos sempre definir metas e objetivos. Minha meta era (e ainda é) um dia estar entre os top 10 do ranking. Meu objetivo era me tornar auto-sustentável, ou seja, conseguir produzir o suficiente para o meu consumo (tanto comida quanto armas e casas) e que o excedente vendido suprisse meu treinamento, o que consegui após quase 2 anos de eRepublik.

Muitos são pidões (chatos) ou reclamam quando não conseguem chegar ao patamar que eu e muitos outros chegamos, com várias empresas e vida virtual relativamente confortável, porém, não trabalham tanto quanto e/ou não economizam e investem.

O fato de ter muitas empresas atrapalha o seu rendimento militar?

Uma: Não necessariamente. É possível trabalhar em até 15 ou 20 empresas e realizar uma boa quantidade de lutas. O que atrapalha o meu rendimento militar na verdade é que o meu foco definitivamente é na economia e não na guerra. Não consigo frequentar o exército ativamente (e se não o for, prefiro dar a vez pra quem pode fazê-lo) e não gosto da ideia de milícias.

Uma dica importante que sempre tento passar para os novatos é a de que nunca deve-se trabalhar só para lutar. Se deseja ser um soldado e quem sabe um herói nacional no futuro, faça-o através do exército. Trabalhar só para lutar fará que você seja um eterno soldado que não tem onde cair morto. O ideal é só lutar com as armas doadas pelo exército e ir juntando golds para ter empresas. Tudo o que ganhar, sempre que possível, investir em algo que gere mais e mais lucro e não ficar
com o dinheiro parado, pois ele tem que trabalhar para você e não o contrário. Recomendo que só invistam na compra de armas quando estiverem com uma situação econômica bem estável.

Creio que todos deveriam primeiro desenvolver seu skill econômico e só depois o militar, assim, seria muito mais fácil.

Antes das mudanças dos gerentes poderem trabalhar em suas próprias empresas, você já tinha tantas assim? Como conseguia (e consegue) administrar todas elas?

Uma: Sempre tive muitas empresas pelo que me lembro. Cada gold ganho através das medalhas e dos meus indicados (uma boa fonte até hoje), era investido na compra de empresas, mesmo que fossem ficar paradas. Na época, abrir uma empresa de raw custava 20 Golds e cada licença de exportação custava 20g também. Eu comecei comprando e vendendo empresas e lucrei muito com as licenças. Como? Fácil, era assim:

a) Normalmente as empresas à venda no mercado eram mais baratas do que o custo de criação e você
conseguia comprar empresas até 50% mais baratas do que realmente valiam em países "pequenos" e depois, revendia.

b) Quando você pegava uma empresa de um território dominado por outro país, comprar a licença para o país dominante custava apenas 5 golds, ou seja, economia de 15 golds! Bastava aguardar a região ser libertada e vendê-la com este lucro.

Sobre a administração, cheguei a ter 70 funcionários ativos, lucrando muito bem, principalmente nas empresas que ficavam na Rússia. O segredo era diariamente verificar o preço dos produtos e calcular os salários. Para facilitar, criei várias vezes planilhas no Excel. Facilitava muito.

Outro fator que me ajudava muito era o fato de eu ter a convicção que a exportação era um bom negócio. Sempre investi em produtos raros e excassos como Diamantes, Ferro e Madeira / Pedra para poder exportar para países que não os possuiam e obter uma boa margem de lucro.

Qual o principal problema do módulo empresarial (não o econômico como um todo, apenas os da empresa) e, se pudesse dar uma sugestão aos administradores do jogo, qual seria?

Uma: Nenhuma empresa é gerida por uma única pessoa na vida real. Sempre existem dois ou mais para ajudar na gestão e nisso, o eR é um desastre.

Creio que deveria haver opções para você contratar gerentes e pagar salários à eles ou ainda um sistema de sociedade entre 2 ou mais pessoas de forma segura, onde tudo que envolvesse valores tivesse que ter a aprovação de todos os sócios, por votação, por exemplo.

E ainda na empresa, pagar o empregado sempre conforme sua produtividade, logo, quem trabalha com saúde baixa, receberia salário baixo. Isto é algo fundamental pois odeio (e acho que não estou sozinho) quando você oferece um bom salário e vem um doido com saúde a 30 ou 40 e te dá um baita prejuízo.



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Escrito por: Carpanese

Anna_Selvagem
Ministra social

Monkey D. Ruffy, TheNewMark e JeffMacgraw
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Carpanese
Editor jornalístico

Raiken, ENQV, ScurosHard e Gustin
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