TEDEN - Panorama Geral

Day 1,586, 16:42 Published in Brazil Spain by Rosa Violet Carson


Certa vez, Richard Stengel, editor da revista norte-americana Times, disse: Ter um inimigo comum não é bom fundamento para uma amizade verdadeira. Ele é da corrente que defende que um inimigo em comum apenas unirá as pessoas por sentimentos negativos, como raiva e ódio, e não serve de base um relacionamento sólido e duradouro. Contrariando essa máxima, temos a "aliança TEDEN".

A amizade das duas alianças, TERRA e EDEN, recentemente completou um ano. Foi no dia 20 de Março de 2010 que a PANAM foi renomeada para TERRA, e foi decidido que iriam cooperar e tentar estabelecer uma amizade com a EDEN, para fazer frente a crescente ameaça da ONE. Infelizmente, pelo que pudemos ver no pronunciamento do nosso atual Presidente, Stengel estava certo, afinal.

Com o tempo, e a convivência diária, alguns relacionamentos sofreram abalos e outros foram se desgastando. O melhor exemplo desse é o Chile, que por ter sido a razão de vários atritos internos, acabou por ser expulso da TERRA. Um dos que mais sofreu com as consequências dessa decisão foi o atual CP norte-americano, o Oblige. Ele recebeu uma chuva de críticas, tanto por parte de seus desafetos quando por parte da população em geral, por ter apoiado a expulsão do Chile da aliança.

Outro grande atrito que tivemos recentemente foi o caso Bulgária x Turquia. Apesar de eu respeitar os búlgaros como aliados, eles, na minha humilde opinião, tiveram uma atitude típica de criança mimada na RL: como não gostam da Turquia, e ela estava na EDEN, falaram "ou tiram ela ou saio eu". Prevaleceu a corrente pró-Bulgária, e a Turquia foi retirada da aliança, mas isso não evitou vários conflitos internos, desgastando ainda mais as relações entre países aliados.

Mas onde quero chegar com isso? Diante desse enfraquecimento moral e militar dessas duas alianças, outrora muito unidas, acredito ser interessante observar o paranorama geral dos países integrantes delas, oferecendo uma base mais concreta para especularmos o futuro de cada uma - e de ambas.



Nessa primeira parte, fiz uma breve análise das guerras que estão ocorrendo envolvendo os países da TERRA. Dependendo da recepção do artigo, farei uma segunda parte, sobre a EDEN, completando o paranorama "TEDEN".

Estruturei a análise militar por ordem alfabética, para facilitar a pesquisa de algum país específico. Quaisquer erros detectados podem ser reportados nos comentários do artigo ou via mensagem privada. Farei as devidas correções e seguirei me aperfeiçoando com a ajuda de vocês!

Brasil abre novo front na Itália, e ganha um novo inimigo



Após apagarmos e subjugarmos a Espanha consecutivamente, para o delírio da população brasileira, a ONE se mexeu: FYROM (República da Macedônia) veio ajudar seus aliados espanhóis, via Itália. A Croácia tentou evitar isso lançando um NE e tentando atacá-los, mas foi frustrada com a libertação de Apulia e o fim do seu NE.

Com a confirmação de que a (popularmente conhecida por) Macedônia iria nos atacar, o Governo brasileiro se antecipou e mandou NE primeiro, conquistando a iniciativa e atacando Sardinia na sequência. Porém, não foi bem sucedido e, com a iniciativa em mãos, os macedônios revidaram atacando Balearic Islands. Ganharam, e na sequência atacaram Valencian Commnunity.

Paralelamente a isso, o Brasil sofreu com 3 RW's simultâneas, em Northern Low Amazon (Peru), La Rioja (Espanha) e Eastern Cape (África do Sul). Perdeu o controle de La Rioja, mas assegurou as outras duas. Não satisfeitos, os espanhóis abriram uma nova RW, dessa vez em Madrid.

França ataca Sérvia e consegue um hat-trick



Recentemente a Sérvia, em seu ímpeto expansionista, havia abocanhado três regiões italianas: Tuscany, Piedmont e Liguria. Sabendo que em breve os sérvios iriam atacá-la, a França foi lá - aproveitando MPP com Itália - e, imparável em seus ataques, conquistou as três regiões, uma atrás da outra. Um verdadeiro "hat-trick" militar. Nas duas primeiras batalhas a Sérvia mal ofereceu resistência, focada em seus outros fronts e nas batalhas de seus aliados. Mas na última batalha, pelo controle de Liguria, a coisa foi acirrada: terminou 8x7 para a França, que ainda detém a iniciativa e deve lançar um novo ataque em breve.

Nesse meio tempo, mediante RWs, a Itália pegou suas regiões originais de volta, ganhando da França em em Tuscany e Piedmont. Além disso, foi aberto uma outra RW em East of England pelos ingleses, que querem seu território de volta. Eles correm risco de serem apagados, pois contam - atualmente - com apenas 2 regiões.

Explodem rebeliões em solo alemão



A Alemanha não possui guerras diretas em seu território, nem um NE declarado, mas luta para assegurar o controle de duas regiões: Tyrol, em RW aberta pela Áustria, e em Hovedstaden, RW aberta pela Dinamarca.

Essas RWs não tem um motivo em especial para ter sido abertas, acredito que visem atrapalhar a Alemanha e/ou ganhar mais regiões.

C-c-combo breaker sueco



Após vencer 4 batalhas consecutivas, conquistando Bohus, Svealand, Norrland and Sameland e Scania, a Rússia foi parada pela Suécia em Gotaland. Ao mesmo tempo, enfrenta RWs em Scania (Suécia) e em Nord-Norge (Noruega). Os russos chegaram também a abrir uma RW em North Caucasus (Bulgária).

Não há um motivo claro para a Rússia ter atacado a Suécia, isso inclusive gerou algum descontentamento e irritação dentro da aliança. No momento, eles estão tentando chegar a algum tipo de acordo.

Estados Unidos avança sobre a Espanha



Após perderem Galicia para a Espanha, os americanos defenderam-se da investida espanhol sobre Castilla y Leon, e partiram pra cima, tendo uma sequência avassaladora de vitórias: conquistaram Asturias, Galicia, Catalonia e Basque Country, todas por 8x0. Seus ataques ajudaram a enfraquecer a ONE e segurar a Espanha.

Enfrentam, atualmente, três RWs simultâneas: em Castilla y Leon (Espanha), Aquitaine (França) e em Baja (México). Essa RW em Aquitaine foi feita pela ONE, para privar os norte-americanos do bônus.

*Canadá e Chipre não possuem guerra direta em seus territórios no momento.



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Ryan Cullen,
Editor do Magna Veritas