O PICADEIRO: E a Diplomacia?

Day 1,144, 17:08 Published in Brazil Brazil by Booh


Estou voltando de viagem agora e tentando me inteirar de tudo que perdi. Com isso abordarei um tema que já há algum tempo venho defendendo, o corpo diplomático brasileiro.



Primeiro quero definir o panorama desse assunto no eBrasil e a pouca experiência que tive envolvendo-o. Após o governo do Vigon, no qual fui Ministro das Comunicações, eu não me envolvi diretamente com o executivo. No governo Fábio, sem desempenhar nenhum papel, pedi ao Vigon que era o MoFA para ser diplomata na Argentina, pensando eu, que de alguma forma ajudaria o eBrasil que não mais estava em uma confortável posição dentro de uma aliança e um mundo bipolar.

Comecei muito animado, conversei, me integrei, colhi informações e me apresentei como diplomata as autoridades da eArgentina. O resultado foi muito desanimador, fiquei horas, dias nos bastidores e nada pude desempenhar o verdadeiro papel de embaixador. Era uma figura reprentativa e sem função. Os assuntos mais importantes eram tratados entre os MoFAs e os Presidentes. O que é muito frustrante não ter representação nenhuma.



Pois bem, olhei para um lado e olhei para o outro e estava só. Nosso corpo diplomático está concentrado em duas figuras, MoFA e Presidente, eu apenas inventei um cargo sem função, o de diplomata. O que não teria problema se não tivéssemos tantos problemas envolvendo esse departamento do governo. Ultimamente tropeçamos nas relações com os mexicanos, venezuelanos e um tempo atrás, com os chilenos. Diria que tudo por não termos um bom diálogo e relação com tais países e suas respectivas populações.

Atualmente, temos dois clínico-gerais cuidando da nossa diplomacia com todo o globo, o que não seria nenhum problema se o Brasil fosse e quisesse ser um país periférico, mas nós somos e queremos ser uma das potências do emundo e dois clínico-gerais não são o suficiente. Se quisermos desempenhar papel central na América Latina e na PANAM ou outra aliança que por ventura entrarmos, o Presidente e o MoFA não serão o suficientes.



Precisamos de uma rede de diplomatas em países-chave, precisamos interferir, opinar e aproximar em conflitos e relações na América Latina, o nosso quintal. Precisamos desempenhar uma diplomacia forte e coerente com o que pensamos e acreditamos. Precisamos esquecer esse velho método de “compadres” que rege nossas relações com os outros partidos. Se nosso presidente for com a cara de tal presidente, o Brasil é aliado, caso contrário somos neutros ou inimigos...

Mas não estou aqui só para criticar, estou aqui para tentar ajudar também, por isso aí vai minhas sugestões:

Inicialmente, criar ORGs e Jornais nos países-chave para o eBrasil. Em um futuro próximo ter jornais e ORGs em todos os países.

Reativar a Agência Brasileira de Assuntos Internacionais – ABAI;

Formar diplomatas e embaixadores aptos a negociarem MPPs e representarem o eBrasil em outros países, cabendo o MoFA e o Presidente apenas a fiscalizarem, ordenarem os diplomatas e em casos mais graves, intervir;

Reativar o canal #abai no IRC, tornando-o palco para discussões entre brasileiros e outros MoFAs;

Valorizar os diplomatas e embaixadores, incentivando os ebrasileiros a exercerem tais cargos.


Essas são algumas opções que podemos iniciar e era meu projeto como MoFA da equipe do Fernando Sucre. Espero que em um futuro muito próximo, diplomacia no eBrasil deixe de ser notada apenas em situações de conflito como no atual caso com o México e como foi com a Hungria, passando a ser um ponto-chave em todo governo, independente de partido e ideologia.




Saudosamente,