Como o Tirano chega ao Poder
Mithras Reloaded
Andava eu por aí a ler uns blogues quando dei com um texto sobre um Tirania e Poder que achei que deveria dar a conhecer aos meus amigos do eRepublik. Não conheço o autor e não coloco aqui o texto na sua totalidade, o que se segue é uma adaptação do mesmo.
Para Aristóteles, os tiranos são na maioria demagogos, levados ao poder pela promessa de proteger o povo contra os notáveis.
Para conservar o poder, um tirano tem de evitar a ascensão de pessoas de mérito e não só: Deve evitar que os homens se conheçam bem. Deve empregar espiões. Deve semear discórdias e empobrecer os súbditos; ocupá-los em grandes obras, como fizeram os faraós do Egipto com as pirâmides.
Deve dar poder aos mais fracos para fazê-los seus informadores. Deve promover a guerra para que os súbditos possam estar ocupados e dependentes do chefe.
Enquanto Aristóteles defendia que, para conservar o poder, o tirano deve evitar a ascensão de pessoa de mérito, por assassínio, se tal for necessário, Napoleão constatou que de cada cem favoritos reais, noventa e cinco foram decapitados.
Napoleão sustenta que há patifes suficientemente patifes para se portarem como pessoas honestas, porque os homens são tão ingénuos e prontos a obedecer a necessidades presentes, pois estão muito mais dispostos a baterem-se pelos seus interesses do que pelos seus direitos, que quem engana, sempre encontrará quem esteja disposto a ser enganado.
Além disso, o Tirano deve ser hábil em fazer promessas e proferir afirmações com convicção embora não necessite de possuir essas qualidades, Napoleão chamou-lhes vícios e virtudes circunstanciais ou convencionais, precisa muito de parecer tê-las (tal como a mulher de César).
Pelas explicações de Aristóteles, os tiranos chegam ao poder através do engano à população, falsas promessas de futuro excelente para todos e, como ressalta Napoleão, pela falsidade como iludem o povo, mostrando-se bonzinhos e generosos.
É assim que os tiranos chegam ao poder mas, podem lá chegar também pela leitura de O Príncipe, de Maquiavel, que bem ensina como o político corrupto pode iludir o povo.
Espero que este artigo sirva para que os jogadores do eRepublik parem para reflectir, analisem comportamentos e decidam em consciência qual o rumo que querem seguir.
Mas não se esqueçam... continuem a divertir-se neste jogo fantástico.
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Comments
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Com a ajudado amigo zoatar fiquei a saber que o excerto que encontrei no blogue é parte de um trabalho bem maior da autoria de José Manuel Ruas. A ele os créditos devidos.
o príncipe de maquiavel é uma boa leitura.
quer dizer, nunca o li mas o nome dá aquela aura potente.
um dia sai o filme
O Aristóteles devia ser um especialista na matéria, afinal de contas foi ele que trabalhou para o Tirano de Siracusa...
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Bom conhecimento partilhado 🙂
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dessubscrito e subscrito outra vez para ver se o captcha para as subs era mesmo real
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Votado!
Qualquer semelhança com eRealidade NÃO é pura coincidência!
Gostei. V+S
Já agora, quem tiver tempo e paciência leia O Príncipe, de Maquiavel. Vale a pena pelos ensinamentos. E continua muito actual. Ingame e RL
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