[Entrevista nº7] com Citizen 99
patacofalso
Olá pessoas,
É verdade, as "Entrevistas" estão de volta!
Neste recomeço temos nada mais nada menos que o Citizen 99, um jogador que tem dado muito que falar nas últimas semanas, com uma postura agressiva perante o governo e seus métodos de governação, vamos descobrir um pouco mais sobre o Citizen 99 entre as as suas motivações e intenções!
O seu B.I.:
Nick: Citizen 99
Partido: Partido Libertario
Unidade Militar: Q.M.P.
Jornal: A Voz Liberal
Classificação nacional: 1471
1ª- Citizen 99 define-te enquanto cidadão no jogo e na realidade. São semelhantes ou nem por isso?
R: Eu sou um homem simples: eu gosto de mulheres bonitas, de uma boa risada e não gosto de histórias de horror. Eu criei o Citizen 99 à imagem do que sou, portanto sim são semelhantes.
2ª- O que te levou a manter essa postura agressiva perante os governos, tens algum intuito prático?
R: De que forma lidarias tu com alguém que desse uma dentada no teu gelado? Os impostos não são mais que um roubo institucionalizado, e depois ainda têm o descaramento de vir dizer que é para o meu bem! Mas repara que a minha postura agressiva que por vezes encontras em comentários e afins é apenas em resposta a provocações.
As críticas que apresento são sempre com o intuito de que se faça progresso nem que este seja apenas a consciencialização dos cidadãos sobre o que é o governo. A minha ideia de governo perfeito consiste no Presidente que dá ordens militares e assina acordos diplomáticos, e nada mais, tudo o resto é gordura que deveria ser privatizada.
3ª- Ao que parece não és novato, o que te levou a voltar? O modelo político e económico são as tuas preferências, porquê?
R: A questão é mais porquê é que voltei a estar activo, e isso prende-se por questões de disponibilidade na vida real.
O modelo político-económico parece me ser o mais interessante e complexo do jogo, mas eu tenho também um gosto especial por armas, e pelo modelo militar, apenas não o pode desenvolver ainda devido a limitações de força que estão a ser levantadas a cada dia que passa. E tenho que ainda ultrapassar o trauma da minha primeira tentativa de alcançar uma medalha de herói, em que apesar do elevado dano não a consegui ter, cheguei mesmo a perder todo o meu armamento num ciclo vicioso de custos enterrados.
4ª- Estarias disposto a integrar ou fazer parte de outro partido com mais projecção a fim de te candidatares a congressista ou mesmo a CP?
R: Sim, eu estou disposto a sujeitar me a outro partido, a pertencer ao governo e a ser congressista se isso significa que poderia limitar os gastos ridículos do governo.
5ª- Para ti quais são os partidos e jogadores que mais contribuem para ePortugal actualmente, esta recente onda de "revolucionários" é boa ou enganosa?
R: Esta é uma pergunta difícil apesar de não parecer, penso que posso atribuir a contribuir para ePortugal dois tipos principais de contribuições. Em que um baseia-se na criação e manutenção de comunidades em ePortugal e outro tipo através da defesa nacional e de acordos diplomáticos.
Em relação à criação e manutenção de comunidades, penso que existem inúmeros exemplos em ePortugal e espero não estar a fazer injustiças ao mencionar alguns: as recentes organização militar como a LUP, QMP (a que pertenço), Black Havoc, etc em especial os seus comandantes e capitães. Se com “revolucionários” estás te a referir ao PR, penso que estes inserem-se principalmente neste tipo de contribuição, embora não agrada a muitos, não deixam de ser uma comunidade e de contribuírem para ePortugal de uma forma ou de outra.
Ao contrário da opinião popular, eu considero muito positivo que hajam comunidades e não uma comunidade singular. Apenas assim pode ePortugal manter-se dinâmico, fresco e vibrante.
Em relação a contribuições para defesa nacional, esse fazemos todos nós de uma maneira ou de outra com a nossa presença no jogo e com todas as lutas feitas em nome de Portugal, sejam elas pagas ou não e no campo de batalha ou no campo político. Em especial no campo diplomático penso que tem-se feito pouco, mas confesso que pouco sei sobre essa área, em certa medida isso é também um sintoma de problemas graves neste campo.
6ª- Por fim, que conselho deixarias a todos ePortugueses para contribuir para um ePortugal melhor?
R: Bem quem sou eu para saber o que é melhor para ePortugal? Penso que é esta a questão principal, se é que existe alguém que o saiba, eu penso que não. E acho mesmo perigoso a atitude de muitos de presunção de saber o que outros deveriam ou não fazer para contribuir para ePortugal.
Mas se é para dar um conselho, o conselho que dou é que façam o que bem entenderem que é melhor para vocês mesmos, para o vosso entretenimento, e que satisfaçam o que procuram neste joguinho.
Somos todos portugueses e isso vai se reflectir nas escolhas e planos que fazemos no jogo, não é preciso que ninguém vos diga para lutarem por ePortugal ou para contribuírem por ePortugal de uma ou de outra forma. Acredito na capacidade de cada um de nós de descobrir por si mesmo de que forma melhor pode contribuir individualmente. Em última análise, se todos nós fizermos o melhor para cada um de nós mesmos ficaremos todos a ganhar.
Agradecimentos ao Citizen 99 por ceder algum do seu tempo para dar esta entrevista.
patacofalso
Comments
interessante entrevista.
mas... citizen: acho que o teu partido não deveria chamar-se partido libertário. essa palavra está vinculada ao anarquismo ou à defesa da liberdade dos indivíduos.
mas as ideias que defendes são mais próximas do liberalismo económico, o que pode ser traduzido por ditadura dos mercados.
se a liberdade é para que as empresas governem, as pessoas são as que o padecem. em ausência de regulação, torna-se a lei da selva, em que os poderosos sempre se impõem sobre os mais fracos.
o papel do estado no jogo deve servir, ao meu ver, para que os lucros procedentes da intervenção sobre o mercado revertam em proveito da coletividade.
Permite me discordar, as ideias que defendo são tanto de liberalismo económico como de poder (liberdade individual).
Só porque não há um governo não implica que não haja regulação, mas penso que essas questões pouco têm haver com o eRepublik em si, pois pouco o governo aqui pode regular que não esteja já regulado automaticamente.
Em relação ao papel do estado no jogo, tal como referi num dos meus artigos (http://goo.gl/0XlAV) é de apenas para com a defesa nacional que poderia-se dizer que é um proveito do colectivo. Mas a minha abordagem a essa questão é bem mais restritiva do que se tem feito, tal como indico na entrevista um governo perfeito limitaria-se ao presidente, em que com impostos muito reduzidos iria apenas manter os acordos diplomáticos, e a manutenção de um sistema como o SDND para garantir o mínimo de contribuição de todos para a Defesa Nacional, e ainda devido à existência de somas avultadas no tesouro deveria ser mantido o programa FIE, que serviria também como fundo de emergência para caso de batalhas de elevadas importância (para uso directo apenas através do SDND).
Mas claro isto é o que se pode fazer no jogo, um pouco diferente dos ideais que defendo, mas é o que melhor se aplica face as limitações do jogo.
Um comuna a intervistar um facio 😃
Boa entrevista. Não entendo como uma postura agressiva ao governo, nem pode ser vista dessa maneira, estamos em democracia o que para alguns causa estranheza estas intervenções.
Para ser "facio" era preciso que defendesse concentração do poder, mas isso apenas acontece-me em pesadelos depois de ver um filme de horror.
Que moral tens tu para falar, pseudo comunista, num partido socialista... fazes-me lembrar o Mário Soares... ups esse era vira casacas também.
ainda bem que concordas AC
"Bem quem sou eu para saber o que é melhor para ePortugal?"
" E acho mesmo perigoso a atitude de muitos de presunção de saber o que outros deveriam ou não fazer para contribuir para ePortugal."
MUAHAHAHAHAHAHAHHAHAAHAHAAHAHAHAHAHAHAHAHA
Sim é perigoso porque acho que podem estar errados pois acredito que ninguém sabe ao certo o que é melhor um outro cidadão deve ou não fazer.
melhor um outro cidadão fazer ou não*.
v
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Nunca vi ninguém a reclamar tanto por dinheiro virtual.
imagina na RL
Nem querias saber! Sou pior que os judeus!
"2ª- O que te levou a manter essa postura agressiva perante os governos, tens algum intuito prático?
R: De que forma lidarias tu com alguém que desse uma dentada no teu gelado? Os impostos não são mais que um roubo institucionalizado,"
> Parei de ler aqui. Porquê? Porque me lembrei que quem afirma isto é o mesmo que apresentou uma proposta há pouquissimo tempo de aumentar impostos aos cidadãos.
A proposta não era essa, era para distribuir a carga de impostos pelas várias taxas, em vez de apenas sobre o VAT.
A proposta era esta:
Income / Import / VAT
15 % / 5% / 10%
É fazer as contas... Descida do VAT em 5% e subida do Income em 14%.
Se os impostos são um roubo institucionalizado a tua proposta é um aumento do roubo.
a proporção de incidência de VAT e Income em cada cidadão não é igual, ou seja, se diminuires 5% do VAT isso vai reduzir em absoluto a carga fiscal comparavel ao aumento para 15% do Income. Diria mesmo que o aumento para 15% do Income não é sequer suficiente para compensar a descida do VAT para 10%. Ou seja, apesar de não ser possível saber ao certo, pode-se dizer mesmo que essa proposta iria levar à diminuição da carga fiscal. A proposta que apresentei também mencionou várias vezes que estes valores seriam ajustados face aos resultados, se houvesse de facto um aumento da carga fiscal então deveria-se baixar o income ou o VAT, mas pelos vistos preferiste ignorar essa parte da proposta para tentar distorcer o que é realmente proposto.
As tuas palavras são extremamente bonitas, tipicas de mentes brilhantes libertarias mas servem para enganar os menos atentos e que se deixam influenciar pelo folclore literário.
Então vamos a contas, praticas e rápidas como se pede:
Ganhando 11PTE, a oferta mais alta no mercado de trabalho hoje, com as taxas correntes compras uma arma Q7 e ficas em carteira com 2,14PTE.
O mesmo ordenado e a mesma arma Q7 no teu modelo proposto representa que o cidadão apenas ficaría com 1,04PTE em carteira após a compra do referido produto.
Na minha óptica e na de qualquer pessoa que se dê ao trabalho de fazer contas representa um aumento da carga fiscal e uma perda de poder de compra para o cidadão. Mas achei imensa piada teres referido que os impostos são roubo institucional, roubo esse que afinal não se sabe se apoias ou rejeitas tal é a confusão.
Já percebi a algum tempo que de contas pouco percebes mas assim até tem a sua piada.
Em vez de dessa resposta tinhas hipotese de contrapor. Decidiste não o fazer.
Não deves ter ainda percebido que os cidadãos estão fartos de conversa elaborada que no final nada diz a não ser um monte de palavras confusas. Já que tens tanta razão era só demonstrar as contas e estava feito, ao invés preferes ainda dizer que a proposta vai baixar os impostos. Sinceramente não sei como se ela te obriga a dares mais dinheiro ao Estado.
Nuno eu não vou me repetir, eu já apresentei o meu argumento, tu não trouxeste nada de novo a não ser repetição, e caso eu saiba repetição ainda não é argumento.