Eleição, ética, corrupção e avanço nacional [Colunista]
Jean Liberato
Por CassioVidal, nosso novo colunista regular.
Olá leitores do A Bússola. Como a maioria dos jogadores sabe, amanhã teremos eleições para o Congresso eBrasileiro. Como de costume, surgem candidatos, ideias, ideais e as famigeradas promessas.
Nesse momento, temos que comparar as propostas e os ideais de cada candidato, como deveríamos fazer no Brasil da vida real. Li artigos de partidos que expressam uma ideologia bélica, voltada a um expansionismo exacerbado cheio de ideias ufanistas.
Um jogador novato, conhecido como "baby", entra no jogo sedento por informações. Ai com a intenção de instrui-lo para ajudar o eBrasil, são dadas as seguintes instruções, em síntese:
- Fale com a Assistência Social (ORG) para receber comida;
- Trabalhe em uma das estatais, caso não consiga emprego no ramo privado;
- Não compre planos de saúde, nem treinamento;
- Fique em região com hospital Q5;
- Lute apenas 5 vezes por dia e se recupere no hospital. Não lute depois de usar o hospital;
Analisando isso, percebemos que as diretivas dadas são focadas em beneficiar o eBrasil em primeiro plano, através de uma estratégia de controle das massas. Parece-me que a intenção é formar aqueles típicos jogadores de alguns cliques diários, que não se preocupam em entender a dimensão exata do jogo, que transpassa o limiar da guerra e conquista.
Tudo bem que cada um busca o que quiser aqui, mas estas ações assistencialistas não bastam para formar verdadeiros jogadores. O reflexo disso é que apesar da grande velocidade que entram novos eBrasileiros, muitos desses caem na inatividade rapidamente.
Sabemos que leitura não é um forte dos brasileiros, de modo geral. Não temos essa cultura em nossa sociedade, diferente dos franceses, por exemplo, acostumados desde cedo a boa leitura. E aqui a leitura é essencial. Mas encontramos muita coisa sem sentido, talvez, graças a relativa facilidade de se criar jornais (não é necessário nível muito alto, nem muito gold).
Procurei recentemente por boas propostas dos candidatos ao congresso. Quanta decepção! Deparei-me com alguns novatos querendo se eleger, uns querendo reeleição, mas propostas novas, ou mesmo propostas antigas com novas caras eu não vi. E é isso que o e-Eleitor deve buscar.
Não adianta escolher apenas a diversão e deixar a política de lado. Tudo bem que a maioria dos jogadores preferem o lado militar (ex.: apesar da pouca atividade política, o Partido Militar está entre os cinco maiores) ou empresarial do jogo, dando pouca ou nenhuma importância à política. Mas não devemos esquecer que muito do que acontece por aqui passa inevitavelmente pelo Congresso. E os nossos congressistas devem estar em sintonia com os anseios dos cidadãos, esse é o sentido republicano do jogo.
Portanto a vida política também deve ser alimentada por todos os que estão sendo "Formadores de sociedade". Ou seja, iniciou seu baby, faça-o assinar os periódicos que têm boa fama, ou aqueles do partido que você simpatiza. Estimule-o. Estimule a leitura de coisas interessantes que sirvam de base para este futuro e-Cidadão do nosso e-Brasil.
Tratando-se da política, tanto interna quanto externa, tudo pode mudar rapidamente. Coisas boas ou ruins podem acontecer e isso vai depender da cabeça do eleitor, sabendo em quem vota e acompanhando o trabalho desse cara e também dependerá do compromisso do político eleito. Uma fórmula ideal, que deveria ser aplicada até mesmo em nossa vida real (RL).
Um grande abraço aos nossos Leitores.
Colunista - CassioVidal.
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p.s.2: tudo o que foi escrito neste artigo, expressa a opinião do colunista.
Comments
Pentamax!
2
Ótimo artigo, votado!
estimular os babys a entrarem mais profundamente no jogo é o maior desafio do babyboom
VOTADO
😁
agora a bussulo tem coluna 😁
daqui pra frentes tera pernas maos e então virara um soldado
hehehehhe
Votado 🙂
"...mas propostas novas, ou mesmo propostas antigas com novas caras eu não vi. E é isso que o e-Eleitor deve buscar."
Acredito que antes de ideias inovadoras, devemos ter congressistas que sabem o que estão fazendo e não estão ali para impor vontades, etc...
De que adianta congressistas que largam o cargo no início do mandato achando que 500dmg numa batalha vai fazer diferença?
De que adianta congressistas que impoem suas vontades mesmo que o resultado disso seja a estagnação do país?
😉
Mandou muito bem!
Votadíssimo!
boa...
eu como iniciante aprovo essa idéia, e estou tentando buscar o máximo de informação possível...
É verdade. Eu sinceramente não aprovo a política dos dois cliques.
Caramba, esse Jean tem talento! Bem como o autor da "Coluna" o Cassiio, estão ambos de parabéns.
Talvez alguns não vejam mérito em publicar textos de outras pessoas.
Mas se for seletivo, e se estiver de acordo com a opinião do autor (porque eu também estou). Então o mérito é duplo para quem gentilmente cede um espaço e promove.
E mais, incentivo nesses casos ao dono do jornal fazer um mini-editorial... tipo: Um adendo com a opinião do jornal sobre o artigo.
Valeu!
"Tudo bem que a maioria dos jogadores preferem o lado militar (ex.: apesar da pouca atividade política, o Partido Militar está entre os cinco maiores)..."
Já começou a briguinha PIL X PM, que tédio...
Não atiça Maciel rss.. não ví motivo..
Parabéns pelo belíssimo artigo amigo. Que venham muitos assim!
Política virtual é diferente de política real. Fiz uma comparação legal entre meu primeiro mandato (com menos de um mês de vida), seus projetos, e os projetos de uma segunda eleição onde perdi a vaga pois a disputava diretamente contra um presidente de partido grande.
A realidade para os "não-novatos" é que, afora os projetos extraordinários, votados "por fora" pelos congressistas, os poderes de um congressista são "limitados".
Esta limitação prende o congressista de modo que ele não pode fazer projetos mirabolantes ou de grande abrangência. Uma saída mais fácil é propor ao partido para que o implante.
Por este motivo vemos poucas "propostas" de candidatos e mais "orientações" políticas. Tais como liberais ou conservadores, no tocante ao quesito dos impostos.
A periodicidade é outro problema. Se já é dificil implantar um suposto projeto "extraordinário" em uma gestão de poucos dias, imagine quando toda hora tem eleição.. ainda se o mandato fosse longo o suficiente, as coisas poderiam ser diferentes.
Enfim, não podemos criticar a falta de propostas de candidaturas. É mais culpa do sistema e limitações do jogo do que culpa dos candidatos.
Abração!
Asimov.
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