A Arte da eGuerra

Day 575, 19:06 Published in Brazil Brazil by CivMasters

Antes de qualquer coisa, gostaria de agradecer pela resposta ao último artigo, que chegou a ficar como primeiro colocado recebendo quase 80 votos. Muito Obrigado! Prometo continuar escrevendo e dando o meu melhor para produzir bons artigos.

Hoje eu gostaria e abordar a eGuerra e seus subterfúgios para estar sempre em voga. As Guerras no Novo Mundo vão muito além da simples batalha. Na verdade a batalha compreende a menor parte de uma Guerra entre duas ou mais Nações.

Para começar eu lanço uma reflexão: A Guerra nada mais é que o último recurso da Diplomacia. Toda Guerra começa no campo diplomático e a maior parte delas termina nele também. As raízes de um conflito podem ser diversas, desde uma simples rixa histórica (Como é o caso da Suécia com a Alemanha, que rendeu o fim da ATLANTIS e da Alemanha) ou uma disputa territorial (África do Sul, por exemplo).


A GUERRA
Muito além das tropas, para se lutar uma Guerra e vencê-la é necessária muita Logística. Desde as Relações Internacionais para gerar alianças até a divulgação das batalhas e distribuição de armas as Guerras são moldadas pelos esforços que um exército consegue fazer para se organizar e esta é a causa dos eEua serem tão inferiores a países com muito menos população: A sua desorganização.

Pode parecer simples preparar uma Guerra, mas na verdade isso exige um esforço prévio bem grande para que se tenham armas, ouro, gente pronta para a luta, "consciência militar" e tudo mais que uma boa vitória possa exigir. Ainda assim, na minha opinião, a Guerra armada não é o Grande Trunfo das eGuerras.


OS TAKE OVERS
Ainda que moralmente questionáveis, os Take Overs (Também conhecidos como PTOs - Political Take Over) fazem parte deste jogo e são, também, base dos Conflitos no Novo Mundo. Quando se ataca e toma uma Região você ganha, com ela, todos os ônus que ela pudesse ter: População Revoltada fazendo eTerrorismo (Como estão os sul-africanos agora, ainda que este seja um caso onde a tomada era compulsória), Problemas Internacionais (Como foi a Mesopotâmia), Cadeiras no Congresso que podem te fragilizar em relação à PTOs e qualquer outro problema que possa vir intrínseco a Região Tomada.

Não estou dizendo que não vale a pena tomar regiões. Advogo, porém, que Tomar um território militarmente acarreta quase sempre em milhares de problemas. Mas e nos PTOs? Estes problemas não existem? É claro que sim, mas ponhamos na Balança: Os custos de Abertura de Guerra e manutenção da Região, assim como a exposição a TOs são severamente reduzidos, enquanto ainda tem-se a oportunidade de adquirir muito dinheiro, saqueando os cofres do País Tomado Politicamente. Ainda que as condições logísticas sejam tão severas ou mais que durante uma Guerra militar, os ganhos monetários que se pode ter ao se executar um Take Over são muito grandes.

Defendo a Tese que um ataque perfeito começa com um Bom Take Over. O Dinheiro conseguido com o Take Over e o poder político desestabilizarão o suficiente uma Região para que ela possa ser tomada com forças militares, o que pode inclusive fazer a Guerra ser diretamente Lucrativa (quando se toma grandes quantias de Ouro) ou grátis, apresentando apenas os Ganhos territoriais.
A Oposição, nestes casos, ficará cada vez mais desestabilizada e precisará de muito trabalho para conseguir se organizar, o que pode demorar mais do que o tempo de se tomar o País inteiro. A única opção que restará será o Terrorismo, o último Aspecto que eu abordarei sobre as Guerras.


O TERRORISMO
Ao ter suas terras tomadas, um povo perde uma condição básica para ter o status de Nação. Não ter um Território onde possam exercer sua Soberania rebaixa um povo a um "Submundo" onde se coloca uma grande quantidade de pessoas à margem do sistema social. A saída que povos sem-terra têm acaba sendo o Terrorismo, ou seja, o ato de provocar o Terror. Os Sul-africanos estão de parabéns pelo modo que conduziram seu Spam no início da Resistência, já que a efetividade de tal medida foi muito alta. Eles souberam, também, a hora de parar o ataque e começar os negócios, um passo muito importante.

Terroristas têm que escolher por um entre estes dois caminhos: Ou se tornam radicais e não cessam sua existência até terem todos seus pedidos atendidos ou seguem uma via menos fundamentalista e negociam a cada ação para tentar um resultado diplomático.

Em ambos os casos pode ser que nunca se atinja um consenso prático. O que fazer então? Já diziam os sábios das Guerras antigas: Se não pode vencê-los, una-se a eles. É bem razoável que uma nação conquistada peça um pouco de autonomia em troca de aceitar unir-se aos ideais nacionais do país conquistador. O Benefício, ao se firmar este tipo de pacto é mútuo e muito Grande: Os Revoltosos podem cessar às armas e começar a usufruir das vantagens da Organização do país opressor, que poderá agora se concentrar em assimilar os ex-revoltados e suas técnicas para poderem, juntos, conquistar mais terreno no Mundo.

CONCLUSÃO
A Guerra no Novo Mundo é uma arte. Desde simples batalhas sangrentas por regiões até uma assinatura que cesse o terror, os Conflitos do eRepublik são tão complexos quanto os conflitos reais e merecem análises meticulosas. As tomadas políticas, morais ou não, fazem parte do jogo e são muito importantes para o sucesso de uma Guerra. Após a tomada militar, espere-se terrorismo dos conquistados. A Melhor solução sempre é aquela em que há paz e amizade, pois a Guerra, meus amigos, não passa de um último recurso da Diplomacia.


Hoje Falei de Guerras. Amanhã falarei de GUERRILHAS.
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