Eleições presidenciais, retrospectiva do último ano
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Greywacke
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Este artigo propõe-se contar um pouquinho da história das últimas disputas eleitorais para o cargo de CP, e refletir um pouco sobre o desenvolvimento de nossa cultura política no decorrer do período.
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Em primeiro lugar, vejamos como evoluiu o eleitorado ao longo desses 13 meses.
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A média de votos válidos foi de 1525, sendo que a maior eleição contou com 2151 (em abril de 2011) e a menor 1274 em janeiro passado.
A curva de evolução do voto mostra uma clara tendência à redução da participação dos eleitores, os quatro últimos meses tiveram menor participação do que todos os outros 9 meses. Embora essa queda possa ser em parte explicada pela redução da população eBrasileira, não deixa de ser clara a diminuição do interesse pela vida política.
Podemos sugerir também uma tendência de aumento da participação eleitoral entre janeiro e maio, seguida por um período de oscilação até outubro-setembro de 2011, com uma linha descendente a partir daí.
A análise dos votos de cada candidato nas eleições mostram que estas são de dois tipos:
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1 – O candidato favorito ganha fácil, nas quais o vencedor teve, no mínimo 15% mais votos que o segundo colocado, geralmente mais de 20%, chegando a 31%. (eleições 01/11, 05/11, 06/11, 07/11, 09/11, 10/11, 11/11, 12/11 e 01/12)
2 – As eleições polarizadas dois candidatos, a exemplo desta última (eleições de 02/11, 03/11, 04/11 e 02/12).
A existência de um “Terceiro nome” na disputa é caso raro na nossa política, apenas surgiu uma vez, em uma disputa acirrada entre três candidatos.
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Vamos ver como foram essas últimas 13 eleições, destacando os eventos mais marcantes.
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A primeira eleição de nossa série foi a do Nihoof, um governo marcado por um desentendimento entre o presidente e membros influentes da população com relação a um acordo com a África do Sul (na época ocupada “a força” pelo Brasil e sempre uma faca nas partes baixas do eBrasil com constantes RWs). Teve apoio dos principais partidos: PDB, ODIN e PM.
Foi uma eleição fácil, podemos dizer, com o candidato recebendo mais de 51% dos votos e o segundo colocado, Fernando Sucre, apenas 26%. Este parece ter confiado demais no seu nome e ficou sem apoio de partidos importantes, concorrendo apenas pelo regional Partido Riograndense, Na época se desconfiava das intenções das milícias e o Sucre era marcadamente identificado com estas, e isso lhe custou muitos votos.
A ANP, abalada por crises internas, não apoiou nenhum candidato e o ARES era um partido iniciante, ficando em terceiro lugar com Lott.
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Foi a eleição mais disputada de todas as aqui levantadas, mais apertada do que esta última.
Dois nomes de peso disputaram: Ayato, pelo PDB e, novamente Fernando Sucre, agora pelo ODIN.
Nesse eleição, que teve diferença de apenas 1,2% de votos entre os dois primeiros colocados (diferença de apenas 18 votos, num total de 1501), Ayato ficou em primeiro lugar, com 35% e Sucre em segundo com pouco menos de 34%.
A situação do Sucre melhorou pela avaliação negativa dada ao governo de seu adversário na eleição anterior. Completando o pódio, Gabriel Teixeira Lott, agora pela ANP, que teve 23% dos votos.
Embora suada, o Ayato acabou renunciando ao cargo, no meio do mandato, por motivos da Vida Real.
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Outra eleição apertada, com diferença de pouco mais de 6% entre os primeiro e o segundo colocado.
Foi a eleição da primeira representante do sexo forte para a Presidência do eBrasil. RafaellaBR, da ANP, com forte apoio no exército e com um forte discurso de oposição e renovação contra o domínio do dueto ODIN-PDB, sagrou-se vitoriosa com quase 46% dos votos, seguida pelo candidato Gulitiwi do ODIN, com pouco menos de 40% dos votos. Fizeram figuração Vinícius Santiago do PDB e Harpia Brasil do PM.
Houve uma disputa interna nervosa no ODIN, para lançar um candidato, o que acabou por enfraquecer sua candidatura.
O governo Rafaella, entretanto, foi marcado pela “ausência” da presidente (também por motivos da Vida Real), sendo que seu Vice-Presidente (Aritex) se desdobrou para cobrir a falta da titular, mas poucos a perdoaram pelo problema.
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Uma verdadeira disputa de gigantes em Abril. Isso refletiu no mais elevado número de eleitores da história recente do país.
De um lado Aritex, o vice que foi presidente no mandato anterior, lançando-se pelo Partido Militar, com apoio de outros oito partidos, incluídos a ANP e o PIL.
Do outro lado Ryan Cullen, pelo ODIN, apoiado pelo PDB e PSD.
Estavam, sem dúvida, entre o nomes mais conhecidos e respeitados do país.
Com a estreita margem de 1,5% dos votos, venceu Ryan com fabulosos 955 votos (contra não menos fabulosos 922 votos do Aritex).
A polarização ODIN-ANP estava no seu auge, e a campanha pegou pesado na ausência da Rafaella na gestão anterior, por um lado e na competência demonstrada pelo Aritex, pelo outro, Mas dessa vez o ODIN trabalhou com afinco para voltar ao poder, escolhendo, possivelmente, seu melhor nome.
Foi um governo muito elogiado e de grandes realizações, mas houve um problema no último dia, como veremos no item seguinte.
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(a eleição que todo mundo gostaria de esquecer)
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Foi mais uma eleição fácil.
Parecendo haver apenas um candidato com vontade de governar: mmbeuren (“O Execrável”), lançado pela ANP, com apoio do PM. O ODIN lançou sua lenda Jazar, mas declaradamente apenas para ficar em segundo lugar e “ficar de prontidão se alguma merda acontecesse com o presidente eleito”.
A eleição parecia inaugurar uma tendência de alternância no poder entre ANP-PM e ODIN (às vezes –PD
😎, e foi assim comemorada. Entretanto, o vaticínio do Jazar deu certo e “O Execrável”, como seu primeiro e único ato de governo, esvaziou as contas do país e declarou-se vitima de roubo, apelando apoio a toda nação (respingando suspeitas no governo anterior do Ryan). A medida que as investigações revelavam a verdade, O Execrável silenciou-se e desapareceu.
Foi muito difícil que seus apoiadores (e alguns de seus opositores) acreditassem no ocorrido. O país ficou pasmo, mas logo se articulou uma união nacional e as contas foram recuperadas (em sua maioria) e a conta do “Execrável” foi passada para outro cidadão promissor (se encontrarem o mmbeuren, por favor, não cuspam nele, é outra pessoa).
Aguardem a segunda parte desta retrospectiva.
Obrigado – Vote e Assine
Comments
Ótimo artigo, v+s.
Simplesmente fantástico!
Obrigado aos dois, espero não ter cometido muitos erros e acertar novamente na continuação.
v+s
Quero ver meu nome lá *--*
Muito bom artigo. Votado.
Aguardo os outros meses.
Caramba escrevi ALN toda vez que queria escrever ANP e ninguém percebeu.... realmente não lemos as palavras inteiras, só algumas letras e o cérebro faz o resto! (já corrigi).
Sucre vice forever auehuaheuh
Na outra metade do artigo eu vou aparecer como candidato da MIB *_*
excelente artigo!
espero ansioso pela continuidade
Gostei ficou muito legal
da para os novatos aprenderem sobre a historia do eBrasil
e os veteranos relembrarem.
GULI PERDEU PRA RAFAELLABR
FRACASSADO
v+s
Fodastico .. ansioso para a segunda parte!!
V+S
Ah se desse pra votar mais de uma vez...!
Muito bom
V
Nossa... ficou muito bom, mesmo!
relembra-me os meus tempos 2 clikers...
v+
Na epoca do Gabriel Texeira Lott acho que o ARES como o conhecemos ainda nao existia... ele era candidato do PSD tanto que era presidente do partido.
Porém não lembro qual era o partido anterior ao ARES
Sucre é o Vasco do Erepublik. Abs.
Excelente análise, excelente artigo.