ANO I - Nº 6 - Lusitânia Express - Coesão Precisa-se

Day 1,631, 12:14 Published in Portugal Spain by S. Santos




Mais um dia de combates intensos entre ePortugal e eEspanha sobre vários territórios ocupados. Se por um lado percebo que nem todos os ePortugueses tem as noções de estratégia de jogo que os jogadores que já andam por aqui há mais tempo, continuo a não perceber porque raio passamos a vida a tentar dar um tiro no próprio pé.

É sabido que a nossa população e a nossa força de combate é muito inferior á dos taçardos e que isso é ponto que não vamos conseguir resolver sem um drástico baby boom, mas daqueles que originem novos cidadãos que acabem por ficar no ePaís e que realmente lutem pela nação.

O que vejo é que a maioria dos novos cidadãos acaba por desistir pouco tempo depois, não passando sequer tempo suficiente para perceber a real mecânica do jogo e as suas implicações na estratégia de um país inteiro. Mas o que mais me assusta é a debandada de muitos dos nossos cidadãos para outras paragens, fartos da deriva e da falta de coesão que assola a nossa nação e que nos custa um sem número de provincias que eram originalmente nossas e agora estão nas mãos dos taçardos.

Daquilo que me é possivel ver, a maioria dos jogadores culpa a EDEN e a sua falta de cooperação em momentos cruciais da história dos países mais pequenos, olhando apenas para os seus "irmãos" maiores.

Outra grande fatia dos jogadores portugueses culpa directamente o governo, as suas opções estratégicas a nível militar, apresentadas pelo Ministério da Defesa e que parecem tiradas de um livro "How to lose a country".

Os últimos são também em grande número, aqueles que culpam essencialmente a divisão interna em que o nosso país caiu… e infelizmente eu incluo-me nesse grupo. Como cidadão recente, sou como que um jovem miudo num país mergulhado numa guerra civil.

De um lado um governo que parece não ter nada de novo para mostrar e que se limita a continuar uma politica do "mais do mesmo", interessada em alimentar os cofres do estado para depois esbanjar em esforços inúteis de guerra. Por outro lado, mercenarios e MU's privadas rivalizam com as forças do governo chegando mesmo a atacá-las e a fazer-lhe frente em batalhas, sendo ainda mais dramática esta situação por não existir um objectivo definido nestas batalhas (fosse espoliar o governo, o tesouro nacional ou um golpe de estado). Mas a ideia que fica é que parece que também não trazem nada de novo.

Por último são os corruptos, os partidos que são bancos e os bancos que são MU's. São politicos que se candidatam para gozar, outros para ocupar o lugar e não receberem votos. Congressistas eleitos por militares e militares promovidos a governantes… As trafulhagens e os enganos…

Este país do novo mundo parece cada vez mais o do velho...