[MFP] - Sobre os últimos acontecimentos

Day 1,378, 17:07 • Published in Portugal Portugal • by Nuno Vieira


Olá a todos



Mesmo não tendo o tempo necessário e também aquele que gostava de ter, resolvi deixar aqui algumas palavras e também algumas decisões sobre o que se tem passado ultimamente.

Como todos sabem o MFP não tem vivido dias felizes, muitos desses dias são verdadeiros tiros no pé de militante em militante, de dirigente em dirigente, não esquecendo também os ataques que vêm do exterior, principalmente de pessoas que se alimentam da destruição dos outros ao invés de trazerem alguma utilidade à comunidade.


A intromissão

> O que pode levar um partido a trazer a público acusações de clones e vitórias ou derrotas em eleições num outro partido político? Numa situação normal a resposta seria NADA, na situação que vivemos todos sabemos bem o porquê. As acusações, desconfianças, dramatismos ou o que lhe quiserem chamar vêm directamente do PRD, ou pelo menos das pessoas que o gerem neste momento e que fazem desse partido o pior cancro que existe na esfera partidária nacional nos dias que vivemos. Analisemos os factos da participação política desse partido e dos seus mais efémeros membros na condução das políticas de geração de ideias ou propostas de crescimento nacional....................................já analisaram? Pois, eu também e nada me ocorreu. Vejamos então isto pelo lado das pessoas que dele fazem parte e que ocupam cargos a nível de gestão, seja no congresso ou em Governos passados, assim talvez tenhamos algo palpável em que nos possamos concentrar.

Elegem normalmente alguns congressistas, 2 deles bastante conhecidos na arte do nada fazer, ou melhor, na arte do impeach e do Natural Enemy a Espanha, USA, Brasil, etc. Elegem também um Congressista, o tal que não se pode mencionar o nome e que apresenta regularmente propostas no congresso que devem ter no total uma taxa de aprovação de 1%. Sem duvida que o País progrediu imenso com esse 1% de propostas aprovadas. Têm também nas suas fileiras um ex CP, de grande valor diga-se, um homem que fez tanto por este País, mas tanto que agora se dá ao luxo de subir ao pedestal e criticar quem nada faz, no entanto o que ele fez, e diz que fez, só ele sabe, mais ninguém viu. É este o tipo de gente que representa o PRD neste momento, um partido com história na política nacional.

Caros militantes do MFP, simpatizantes e demais leitores, vocês ainda acreditam que este tipo de gente faz alguma mossa em quem, mesmo com altos e baixos, se dedicou, se dedica e continuará a dedicar-se a prestar serviço à Nação? Acordem. Concentrem-se no que querem fazer e não no que os arautos da desgraça querem que vocês façam.



A Orgãnica Interna


Devido aos últimos acontecimentos no partido, com gritaria, desrespeito, confusão e acima de tudo total desvio daquilo que deveria de ser o caminho interno do MFP, acabo desde já com todos os cargos dirigentes dentro do partido, passando os militantes a ter a total liberdade para actuarem de maneira individual, assim como os Congressistas que não terão qualquer disciplina de voto. Tenho plena confiança que as pessoas que compôem o MFP têm a capacidade necessária para realizarem o seu trabalho individual e também que são capazes de se reunir, debater e construír colectivamente com vista a apresentar ideias e alternativas que benefeciem o País e que afastem esta política corriqueira onde muitos querem ver o MFP enfiado.
Estarei em contacto com todos aqueles que achar necessário e tratarei de ouvir tudo o que têm a dizer, analisando a fundo o crescimento que poderemos obter. Sairá destas conversas a minha decisão sobre as Presidenciais, onde não tenho qualquer problema em deixar o partido de fora caso entenda que não estão reunidas as condições necessárias para que se apresente ao povo um programa exequível e uma equipa estável e idónea.



O meu afastamento não tem a ver com cansaço do jogo ou algo parecido mas sim com razões de nível pessoal. Neste momento menos bom tentarei o meu melhor para estar o mais próximo possível, não garantindo no entanto a minha presença constante.



Obrigado
Nuno Vieira