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Uma aliança é um grupo de países que se juntaram para protegerem-se mutuamente, e/ou ajudarem-se uns aos outros a expandirem suas fronteiras, caracterizando uma aliança militar ofensiva (expansionista) ou defensiva (de proteção). Não é raro esses países terem acordos comerciais entre si e combinarem de embargarem países rivais, além de terem políticas externas semelhantes.

Atualmente existem cinco alianças ativas no Novo Mundo: a TERRA, a EDEN, a NWO, a ABC e a Luna. Esse artigo irá fornecer um paranorama geral de cada uma delas, podendo ser complementado pela leitura das páginas de cada aliança na Wiki (todas em inglês, infelizmente).

Espero ajudar a introduzir os cidadãos que pouco conhecem desse assunto no fascinante - e complicado - mundo das alianças militares. Boa leitura!





Hoje em dia o globo eRepublikano está dividido em três zonas de influência: a da TERRA, a da EDEN e a da NWO. Essas três alianças atualmente englobam as superpotências do eRepublik, com centenas de poderosos tanks engrossando as fileiras de seus exércitos.

A EDEN e a TERRA, apesar de trabalharem em conjunto, são alianças distintas, e muitas vezes os seus interesses são conflitantes. Já foi cogitado, mais de uma vez, a fusão dessas duas alianças para fazer frente ao crescente poderio da NWO, aliança rival de ambas, porém isso não se concretizou por causa de divergências internas (leia-se mau relacionamento entre determinados países). Já a Luna e a ABC são alianças menores, pouco conhecidas no Novo Mundo.



A TERRA é uma aliança militar que possui, atualmente, 9 países-membros (sim, o logo acima está desatualizado), espalhados em diversos continentes. Ela nasceu em meados de Dezembro de 2010, originalmente sob o nome de PANAM - Pan American Alliance. O Brasil e a Argentina haviam deixado a (extinta) aliança PHOENIX algumas semanas antes, fato que os liberou para começar a discutir uma possível aliança com os Estados Unidos. Brasil e EUA foram os primeiros a solidificar uma aliança entre si, assinando um MPP (pacto de proteção mútua), aliança esta que pouco depois foi cimentada com a entrada oficial da Argentina, criando assim a PANAM.

Pouco tempo depois, outros países manifestaram o seu interesse de entrarem nessa aliança, levando ela a se tornar um fenômeno global. O Japão foi o primeiro país fora das Américas a participar da PANAM. Sua entrada oficial se deu em janeiro de 2011. No final do mês, foi a vez do Canadá entrar. França, o primeiro país europeu a entrar na aliança, o fez na primeira semana de Fevereiro. Não muito depois, em 8 de Fevereiro de 2011, foi a vez da Turquia entrar. Foi seguida pela Rússia, que entrou no dia 22 de Fevereiro. Já o Reino Unido entrou oficialmente no dia 24 de Fevereiro.

A questão dos MPPs se tornou um problema logo no início da aliança. Como a PANAM foi formada por países originalmente de alianças diferentes, muitos Estados-membros demoraram para estabelecer MPP's com os outros. A demora, em alguns casos, ocasionou a expiração de MPPs pré-combinados. A invasão dos EUA pela Indonésia, logo no início da história da aliança, causou muita confusão, que resultou em muitos argentinos lutando pelo lado errado nas primeiras batalhas. Além disso, o posicionamento da Turquia causou problemas no seio da aliança, devido a natureza dos MPPs que o país possuia (alguns estavam em conflito com países aliados de integrantes da PANAM). Como resultado, a Turquia deixou a aliança no dia 11 de Março de 2011, justificando-a pela "diferença de objetivos com os outros países-membros".

No dia 21 de Março, a Alemanha entrou na TERRA (não mais PANAM) após ter sido declarada como inimigo natural (NE) da Polônia. E no dia 30 de Março, Portugal entrou oficialmente na aliança. Já no dia 25 de Abril, o Reino Unido deixou a aliança, alegando estarem sendo subordinados aos interesses da EDEN. A acusação foi negada pelos outros países-membros, e ainda acusaram o Reino Unido de colocar os seus próprios interesses acima dos da aliança. Em particular, o Reino Unido havia se envolvido na política da República da Irlanda, um país da EDEN, e manifestado o desejo de invadir ou dominar politicamente (takeover) o país vizinho.



Membros atuais: Alemanha, Argentina, Brasil, Canadá, Estados Unidos, França, Japão, Portugal e Rússia.





A EDEN (também chamada de The Brotherhood), formalmente conhecida como Erepublik Defence & Economy Network, é uma aliança militar que consiste, atualmente, em 13 países, e é popularmente aceita como a sucessora da ATLANTIS. Originalmente, a EDEN não dispunha de uma carta oficial e nem quaisquer tratados que instituem uma aliança. Isso era devido à crença de seus membros de que "é apenas uma formalidade", e seu objetivo é "fazer as coisas corretamente", o que incluia se dissassociar de quaisquer governos. No entanto, depois de uma vitória conjunta EDEN/FORTIS na invasão da América do Norte, um tratado oficial foi elaborado, criando a aliança "no papel".

Depois que a Suécia atacou a Alemanha, a ATLANTIS foi dissolvida. A EDEN foi uma das duas alianças que nasceram após a ATLANTIS, a outra foi a FORTIS. No entanto, a FORTIS nunca foi oficializada, e com o tempo, seus membros passaram a migrar para a EDEN. A EDEN afirmou ser a primeira "irmandade de países", em oposição as alianças militares já existentes, embora tenha vindo a ser oficializada como uma aliança, em setembro de 2009, o que torna qualquer reinvindicação nesse sentido algo sem sentido.

No dia 29 de Novembro de 2009, os EUA entraram na EDEN, elevando o total de membros para 12. Quando a Austrália foi atacada pelo Brasil, ex-membro da PHOENIX, ela também entrou para a aliança. No dia 31 de Março de 2010, os Estados Unidos saíram da EDEN. Depois, em 7 de Outubro de 2010, a Itália entrou na aliança. Mais tarde, em Janeiro de 2011, foi a vez da Bulgária entrar para a EDEN. Logo após, no dia 23 de fevereiro, quem saiu foi a Polônia, seguida pela Espanha, que deixou a aliança oficialmente no dia 5 de Fevereiro. Em Março, mais especificamente no dia 9, a Irlanda entrou, e no dia 15 do mesmo mês, entrou também a Ucrânia. A última baixa foi em 12 de Abril de 2011, data da saída da Suécia.



Membros atuais: Austrália, Bosnia and Herzegovina, Bulgária, China, Croácia, Finlândia, Grécia, Irlanda, Itália, Noruega, Romênia e Ucrânia.





A ONE (Order of New EWorld), conhecida formalmente como New World Order (NWO), é uma aliança militar que atualmente consiste em 6 países. A ONE começou a se formar na Polônia e na Hungria, quando ambos países procuraram estabelecer o que foi chamado de "nova ordem mundial", se unindo militarmente contra a Romênia, país vizinho pertencente à EDEN. Ao mesmo tempo, a Sérvia estava insatisfeita com os rumos da PHOENIX, sentia que a ajuda que prestava era desproporcional à ajuda recebida.

Eventualmente, a aliança viria a ser um acordo entre Hungria, Polônia, Sérvia e Espanha. Posteriormente a República da Macedônia (FYROM) e a Suécia viriam a se juntar ao grupo, nas primeiras semanas após a fundação oficial da ONE. O primeiro compromisso militar da ONE veio na batalha por Central Hungary, em Fevereiro de 2011. Após essa batalha, as forças da ONE se sentiram mais confiantes, sentiam que podiam manter o exército romeno à distância. Nas semanas seguintes, a Sérvia começou a se destacar dentro da aliança, adotando uma postura proeminente, planejando mais ações contra a EDEN na área de influência sérvia. Pouco tempo depois, iria se iniciar uma série de conflitos, a partir de Março de 2011. que viriam a dar origem à Quinta Guerra Mundial.

Após uma série de batalhas na Europa Oriental, que posteriormente viriam a ser conhecidas como a Quarta Guerra dos Balcãs (ou Guerra do Adriático), e uma invasão da Bulgária, a ONE passou a atacar sistematicamente os países-membros da EDEN. Ao mesmo tempo, atacaram também alguns países da TERRA na Europa Ocidental, durante a Segunda Guerra Polonesa-Alemã (Second Poland-Germany War), que resultou na conquista da maior parte da Alemanha pelas forças polonesas. Esse conflito acabou por inflamar ainda mais a Terceira Guerra Espanhola-Francesa (Third Spain-France War), e a subsequente invasão da França pelas forças da ONE, e se espalhou para as guerras nas Américas: EUA-Espanha, EUA-Polônia, Brasil-Espanha e Brasil-Polônia.

Inicialmente a ONE causou uma onda de devastação nas regiões da EDEN e da TERRA. Conseguiu anexar por completo a Romênia, Croácia, Itália, Bulgária, França e Portugal. Chegou até expandir os seus fronts até os Estados Unidos e o Brasil. No entanto, após a EDEN e a TERRA passarem a cooperar intimamente para combaterem essa ofensiva demolidora, a aliança passou a sofrer uma série de derrotas significativas. Depois de tentar conquistar sem sucesso o Brasil, suas forças seriam varridas da América do Sul, e perderiam todos os territórios conquistados na América do Norte. Além disso, a aliança EDEN-TERRA passou a promover uma série de guerras de resistência, e aos poucos os países da EDEN anteriormente conquistados começaram a voltar ao mapa. Durante a guerra de independência da Bulgária, a Macedônia perdeu todas as suas regiões originais, a Sérvia fracassou em sua guerra contra a Rússia, a França voltou ao mapa, a Suécia foi invadida durante a Segunda Guerra Báltica (Second Baltic War) e a Sérvia seria invadida pelas forças da EDEN. Como consequência disso, Belgrado viria a cair, no dia 3 de Abril de 2011.



Membros atuais: Hungria, Polônia, República da Macedônia (FYROM), Sérvia, Espanha e Suécia.





A ABC, formalmente conhecida como Alliance of Baltic Countries, é uma aliança militar/regional que consiste em 3 países, todos vizinhos fronteiriços. Ela foi criada no dia 31 de Março de 2011, após a invasão (fracassada) da Letônia pela Lituânia. A aliança foi criada para que os três países unissem suas forças e trabalhassem juntos no campo militar.

Os objetivos da aliança são: possuir uma política externa comum, cooperação militar no mais alto escalão militar, expandir a influência da aliança, maior integração econômica e aumentar a proposperidade e bem-estar de cada nação-integrante.

No dia 2 de Abril de 2011, como parte dessa aliança, nasceu a Primeira Guerra Báltica (First Baltic War), com a Letônia e a Lituânia invadindo a Bielorrúsia (Belarus) por causa de seus recursos. Eles obtiveram êxito em seus objetivos. Já a Segunda Guerra Báltica (Second Baltic War) está misturada com os conflitos da Quinta Guerra Mundial, entre eles a invasão da Finlândia pelas forças da Estonia, com o apoio da Suécia.



Membros atuais: Estônia, Letônia e Lituânia.





A Luna (Lua, em espanhol) é uma aliança defensiva independente. É composta, atualmente, por 5 países. De acordo com o seu artigo de apresentação, a Luna objetiva:

- Construir uma comunidade entre os países membros

- Protegerem-se contra takeovers (PTO)

- Defenderem-se mutuamente em caso de guerra

A origem do nome é bastante curiosa. De acordo com os fundadores, a escolha do nome teve ínumeras razões, entre elas: é o oposto do Sol (aliança que não existe mais), nome de uma outra aliança, que de acordo com eles é a personificação do que não deve ser uma aliança; se "encaixa" com os nomes das outras alianças: como TERRA (terra), EDEN (biosfera), Sol (sol), Luna (lua); destaca o fato de que a aliança can into space (joguem no google se não conhecem essa expressão, ela não tem tradução em português); é simples e fácil de desenhar uma lua; simboliza uma grande conquista, o pouso do homem na Lua.



Membros atuais: Índia, Israel, Malásia, Filipinas e Suíça.





O jornalista-economista Iain Keers recentemente publicou um excelente artigo, que compila dados interessantíssimos sobre as atuais alianças do eRepublik.

Abaixo, reproduzo alguns gráficos que ele montou, com base dos dados coletados.



O gráfico acima mostra um ganho ligeiramente superior da ONE sobre a EDEN e a TERRA (52% contra 45😵, porém o Iain faz a ressalva de que quando esses dados foram coletados a Romênia e a Croácia estavam em vias de serem apagadas do mapa.



Atual TOP 5 dos países com maior renda (income), este mês contra mês passado.



Income dos países da Aliança dos Países Bálticos, a ABC.

Se você deseja ler mais sobre esse assunto, não deixe de ler o artigo original, que tem mais gráficos e uma análise mais completa, aqui.



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Ryan Cullen,
Editor do Magna Veritas